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Lula exalta Brasil no Pan: vice-liderança e digital do Bolsa Atleta em 91% dos pódios até agora

Jogos Panamericanos

Campanha histórica no judô, resultados inéditos no boxe, amplo destaque na natação, vitórias expressivas na ginástica artística, hepta no handebol e bicampeonato do basquete feminino. A pluralidade de pódios já conquistados e a projeção de medalhas até o dia 5 de novembro consolidam a força do Brasil como nação de amplo protagonismo esportivo continental. O desempenho Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile, foi um dos temas do Conversa com o Presidente desta terça, 31 de outubro.

Até o fim desta segunda-feira, 30/10, o país somava 123 pódios, com 37 ouros, 47 pratas e 39 ouros, atrás apenas dos Estados Unidos no quadro de medalhas da competição. Dessas 123 medalhas, 112 (91,05%) têm a digital, a presença de integrantes do Bolsa Atleta, o programa de patrocínio direto a esportistas de alto desempenho do Governo Federal. Levando em conta as modalidades individuais e coletivas, 193 brasileiros já subiram ao pódio, 147 deles integrantes do programa do Governo Federal: 76,16%.

“Fico muito feliz de saber que grande parte dos atletas que estão participando são pessoas que estão recebendo o Bolsa Atleta”, afirmou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no bate-papo com o jornalista Marcos Uchôa. Ele lembrou da essência que conduziu à criação do programa em seu primeiro mandato, em 2005.

“O Bolsa Atleta criamos para garantir que as pessoas pobres, que não tinham dinheiro para comprar um tênis, pudessem praticar esporte, porque a iniciativa privada faz publicidade com o cara que dá retorno financeiro, mas ninguém que está começando dá retorno. Tínhamos exemplo de pessoas que corriam na rua sem tênis. Queriam fazer ciclismo e não tinham bicicleta. As pessoas precisam de um incentivo. De quem? Do Estado”, resumiu o presidente.

MAIOR DA HISTÓRIA – O edital de 2023 é o maior da história do Bolsa Atleta. Um total de 8.057 esportistas recebem o benefício atualmente no país, entre praticantes de modalidades presentes nos programas olímpico e paralímpico. São 7.652 divididos entre as categorias de base, estudantil, nacional, internacional e olímpica / paralímpica e outros 405 na categoria de elite: a Bolsa Pódio é voltada para os que se destacam entre os 20 melhores do mundo em suas modalidades. O repasse mensal da Bolsa Pódio varia de R$ 5 mil a R$ 15 mil, a depender dos resultados apresentados pelos atletas ao pleitear a vaga no programa.

Em Santiago, dos 635 atletas (352 homens e 283 mulheres), incluindo os reservas inscritos em 60, um total de 469 são contemplados pelo Bolsa Atleta, 73,8% da delegação. O investimento direto nesse grupo só no edital de 2023 é de R$ 20,69 milhões. Levando em conta os atletas que já receberam o benefício ao menos uma vez na carreira, o número sobe para 579 (91%).

“Precisamos aproveitar o jeito esportivo do povo brasileiro. A vontade que eles têm e dar condições para essa gente treinar. Eu quando vejo a Rebeca com a medalha de ouro fico feliz. Sei como ela começou, sei que para ela ser uma medalhista de ouro não teve moleza, balada, tempo para descansar. É treino, treino, treino e treino. Somente assim a pessoa vai conseguir a medalha de ouro”, comentou o presidente Lula.

RESULTADOS RECENTES – Com mais 17 pódios conquistados nesta segunda (30/10), o Brasil subiu para a segunda posição do quadro geral de medalhas do Pan. Foram três ouros, oito pratas e seis bronzes. Com isso, o país ultrapassou o México e ficou atrás apenas dos EUA ( veja abaixo ). São 60 medalhas conquistadas por mulheres (20 ouros), 53 no masculino (16 ouros) e dez pódios em competições mistas (um ouro).

Quadro de medalhas do Pan com os resultados até 30 de outubro.

O surfe se despediu em grande estilo, com cinco medalhas: um ouro, três pratas e um bronze. Ouro para Tatiana Weston-Webb no shortboard, pratas para Chloe Calmon, no longboard, Aline Adisaka, no SUP surf, e Luiz Diniz, também no SUP surf, e bronze para Carlos Bahia, no longboard.

JUDÔ INÉDITO – No judô, o Brasil já consolidou a melhor campanha de sua história em Jogos Pan-Americanos. Na segunda-feira, somou um ouro, uma prata e três bronzes. Ouro para Samanta Soares (78kg), prata para Rafael Macedo (90kg) e bronzes para Kayo Santos (100kg), Rafael Silva (+100kg) e Beatriz Souza (+100kg).

Agora, o país acumula 15 medalhas nos tatames, com sete ouros, duas pratas e seis bronzes. Até então, a melhor campanha da história do país tinha sido no Pan de 2011, em Guadalajara, no México. Na ocasião, foram seis ouros, três pratas e quatro bronzes. Nesta terça, o país ainda disputa a competição por equipes mistas.

Ao todo, o Brasil tem 19 convocados no judô, 18 deles integrantes do Bolsa Atleta. O investimento direto anual no grupo dos 18 atletas soma R$ 1,43 milhão via Ministério do Esporte.

ATLETISMO – Para fechar, o atletismo levou quatro medalhas na segunda: um ouro e três pratas. E com direito a dobradinha no pódio. No lançamento de disco, Izabela Rodrigues ficou com o ouro e Andressa Morais levou a prata. No salto em distância, prata para Eliane Martins. E no revezamento 4 x 400m misto, a equipe brasileira também garantiu uma prata.

ESGRIMA E TÊNIS DE MESA – O país também teve as primeiras medalhas na esgrima, com os bronzes de Mariana Pistoia, no florete individual, e Alexandre Camargo, na espada individual. E a primeira medalha do tênis de mesa também saiu: prata para Vitor Ishiy e Bruna Takahashi nas duplas mistas.

“Todas essas pessoas merecem elogios, respeito, porque são exemplos de pessoas que se dedicam muito para chegar onde chegaram. Aqueles que não conseguiram, vão continuar treinando para que na próxima possam ganhar”, encerrou o presidente Lula.

Fonte: Planalto

Foto: Alexandre Loureiro/COB

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