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Frente coordenada pelo deputado Marcolino avalia Região Metropolitana de Piracicaba como polo paulista de economia de baixo carbono

Luiz Claudio Marcolino Frente Parlamentar Piracicaba

Região apresenta características que proporcionam investimentos nesse novo conceito de desenvolvimento econômico global

A função de uma Região Metropolitana é a de integrar a organização e a execução de funções públicas de interesse comum. Para cumprir esse objetivo são necessários instrumentos de gestão regulamentados que a Região Metropolitana de Piracicaba (RMP) ainda não conta. Além de alternativas para resolver esse entrave administrativo, a reunião pública promovida neste dia 02/08, na Câmara de Vereadores de Piracicaba apresentou estudos da Frente Parlamentar pelo Desenvolvimento das Regiões Metropolitanas do Estado de São Paulo, coordenada pelo deputado estadual Luiz Claudio Marcolino (PT), que apontam a vocação da RMP como Polo Paulista de Fomento à Economia de Baixo Carbono.

A questão do emprego é um problema comum para a busca constante de geração de vagas. “Para manter a geração de vagas, principalmente formais, a RMP pode utilizar de características das 24 cidades que possibilitam o estímulo a esse novo conceito de desenvolvimento para geração de emprego e renda”, disse o deputado.

Entre elas está a disponibilidade de terras para implantação de projetos sustentáveis e uma logística privilegiada – quatro das 10 melhores rodovias do país passam na região (SP-348, SP308, SP-339 e SP-147).

A preocupação com a disponibilidade de recursos hídricos fez com que ações fossem realizadas ao longo dos anos. Isso mitigou os impactos ambientais e a preservação de nascentes, por exemplo, tem aumentado. O que permite o uso da água para atividades de economia de baixo carbono.

A região conta com excelência acadêmica com diversas universidades públicas e privadas com realização de pesquisas em inovação e o desenvolvimento em biotecnologia e o polo de inovação no setor agro agregam as características para a formação desse novo polo, que é o novo vetor de desenvolvimento econômico global.

Uma emenda à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO/2024) do deputado Luiz Claudio Marcolino acrescenta que a agência Desenvolve-SP poderá, a partir do ano que vem financiar projetos relacionados a economia de baixo carbono. “Isso garante o fomento a ações que podem proporcionar o crescimento e as oportunidades nesse setor que tende à inovação e a quase nenhum impacto ao meio ambiente”, ressaltou.

REGULAMENTAÇÃO

Na reunião, outro tema discutido foi a regulamentação. A Região Metropolitana de Piracicaba, Jundiaí, Ribeirão Preto e de São José do Rio Preto ainda não foram regulamentadas. Não contam com agência de desenvolvimento que estabelece os planejamentos e suas metas, bem como a manutenção de uma estrutura técnica e administrativa.

Ter essa estrutura garante às RMs a execução de projetos de maneira descentralizada e com a possibilidade de celebrar contratos com órgãos e entidades públicas e privadas, Administração Direta e indireta, sejam nacionais ou do exterior.

Um exemplo é a Agência Metropolitana de Campinas, uma autarquia estadual vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano e Habitação (antes Secretaria Estadual de Desenvolvimento Regional) que garante agilidade na elaboração, execução e fiscalização dos projetos definidos pelas cidades integrantes.

Há também o Fundo de Desenvolvimento para obter recursos e aplicá-los nesse planejamento conjunto entre as cidades. Uma ação que a Região Metropolitana de Campinas já adotou e que a falta de regulamentação ainda não torna possível que a RM de Piracicaba adote esse benefício, caso seja a decisão do agrupamento, é o transporte metropolitano que é operado pela EMTU, subsidiado e integra os municípios.

Esse é apenas uma das limitações que a falta de regulamentação proporciona. A RM de Piracicaba tem 1,26 leitos hospitalares por mil habitantes. Em 2012, eram 1,52 leitos por mil habitantes. Houve redução mesmo após a inauguração do Hospital Regional de Piracicaba Dra. Zilda Arns, em 2016, que ainda não está com 100% da sua capacidade ativa.

REUNIÃO PÚBLICA

O deputado estadual Luiz Claudio Marcolino (PT) conta nesta quarta-feira (02/08) com a presença de autoridades que irão ampliar o debate sobre os problemas comuns da Região Metropolitana de Piracicaba e suas soluções.

A iniciativa marca a primeira reunião pública da Frente Parlamentar pelo Desenvolvimento das Regiões Metropolitanas do Estado de São Paulo, coordenada por Marcolino e que tem como vice-coordenador o deputado Helinho Zanatta (PSC), que também participa do evento.

A reunião ocorre na Câmara Municipal de Vereadores de Piracicaba, que aprovou requerimento apresentado pela vereadora Rai de Almeida (PT) e pelo vereador Gilmar Rotta).

Para tratar de temas como mobilidade e habitação da região metropolitana, participam o diretor regional do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) Danilo Dezan, o assistente da diretoria geral da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), Luís Claudio Marchesi que representa o presidente Milton Roberto Persoli.

As áreas de saúde e habitação são temas abordados pelo diretor técnico de saúde da Diretoria Regional de Saúde (DRS-X) Moisés Taglieta e pelo gerente de filial de governo da Superintendência da Caixa Econômica Federal em Piracicaba, Celso Eduardo Moreno Nucci.

Também participa o promotor de Justiça Ivan Carneiro Castanheiro, do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (Gaema) – Núcleo PCJ-Piracicaba e com o assessor de Planejamento da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Eduardo Trani, além da participação de vereadores e representantes da Prefeitura de Piracicaba.

Para o deputado Luiz Claudio Marcolino, além dos dados do estudo sobre a RM Piracicaba é importante a participação das autoridades do Governo do Estado que podem apresentar os projetos previstos ou receber os pedidos da população e dos vereadores e prefeitos das 24 cidades desse agrupamento. “Toda a mobilização da frente tem como objetivo fazer com que os problemas comuns às cidades satélites e às cidades integrantes sejam discutidos e definidas medidas de solucioná-los, para o benefício da população”, disse Marcolino.

Todas as nove Regiões Metropolitanas do Estado que são: Piracicaba, São Paulo, Baixada Santista, Campinas, Vale do Paraíba e Litoral Norte, Sorocaba, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Jundiaí terão reuniões públicas realizadas ao longo dos trabalhos da Frente Parlamentar. Integram esses agrupamentos 236 municípios onde vivem 80% da população paulista.

Fonte e foto: Assessoria de Comunicação do Deputado Estadual Luiz Claudio Marcolino

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