O presidente Lula participou, nesta sexta-feira (14), do G7, encontro que reúne as sete maiores economias do planeta e alguns países emergentes. O mandatário brasileiro foi convidado pelo reconhecimento de sua importância e influência no mundo.
Antes da reunião, este ano realizada na região de Apúlia, no Sul da Itália, os chefes de Estado participaram de uma cerimônia de boas-vindas, que contou com a presença do Papa Francisco. É a primeira vez que um pontífice integra o grupo.
Em sua fala, Francisco abordou a “transformação histórica” que a inteligência artificial representa para a humanidade, mas alertou para o risco de ser usada para aprofundar as desigualdades globais. No dia anterior, Lula havia feito um discurso semelhante, em um evento na OIT – Organização Internacional do Trabalho.
O pontífice e o presidente
Ao final da agenda coletiva, Lula teve um encontro particular com o Papa, a quem chama de “meu amigo”. A primeira-dama, a socióloga Janja da Silva, também estava presente.
Na conversa, o pontífice e o presidente trataram de temas aos quais ambos vêm dedicando suas vidas: o estabelecimento da paz em todo o mundo, o combate à fome e o fim de todas as desigualdades, seja de raça, gênero, saúde ou educação.
Ao final, Lula fez um convite: “Eu quero ver se a gente faz uma campanha para tornar o mundo mais humano”. Ao que o Papa respondeu, em perfeito português: “E você pode fazer, você pode fazer isso”.
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