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Kiko Celeguim: Escalada da repressão Policial em São Paulo na administração do Governo Tarcísio

No primeiro trimestre de 2024, o estado de São Paulo continuou a enfrentar uma preocupante escalada de violência, destacando-se ações violentas perpetradas pelas forças de segurança sob o comando do governador Tarcísio. Novos levantamentos revelam que a situação persiste e, em alguns aspectos, se agrava, suscitando ainda mais preocupações e indignação na sociedade paulista.

Dados recentes compilados pela GloboNews, com base em informações do Ministério Público, revelam um aumento alarmante de 86% no número de mortes causadas por policiais em São Paulo no primeiro trimestre de 2024, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Esse aumento representa um total de 197 mortes em 2024, contra 106 registradas no mesmo período em 2023. Na região da Baixada Santista, a letalidade policial cresceu de forma ainda mais dramática, atingindo uma elevação de 427%, passando de 15 para 79 mortes.

A situação ocorrida na Baixada Santista durante a última Operação Verão é particularmente preocupante, onde resultou em um total de 56 mortes. Um incidente recente que chocou a população foi a ação envolvendo oito policiais militares em Santos, que resultou em 188 disparos de fuzis. Tragicamente, durante esse episódio, o policial militar Raonei de Paula Vieira, que estava de folga, foi fatalmente atingido por um tiro disparado por um colega.

Além disso, persistem preocupações com as mudanças implementadas pelo governo Tarcísio no comando da Polícia Militar, incluindo a substituição de 34 coronéis em uma única ação, aparentemente destinada a consolidar sua influência sobre a PM. O secretário de Segurança, Guilherme Derrite, também continua a propor alterações nas regras de aposentadoria, levantando preocupações adicionais sobre a orientação do governo em relação à segurança pública.

Foto: Reprodução

Recentemente, novos eventos de agressão policial vieram à tona, alimentando ainda mais as preocupações da população. Em Piracicaba, policiais militares agrediram um cadeirante e seu filho durante uma abordagem, em um incidente amplamente divulgado que ressaltou o abuso de autoridade e a violência por parte das forças de segurança. Outra situação ocorreu em uma estação de metrô em São Paulo, onde uma mulher sentada no chão foi agredida por um policial sem motivo aparente.

Diante desse contexto, é fundamental que a sociedade civil e as instituições democráticas permaneçam vigilantes e exijam medidas eficazes para conter essa espiral de violência. A segurança dos cidadãos e o respeito aos direitos humanos devem permanecer no centro das políticas públicas, e é essencial que se adotem abordagens que priorizem a inteligência na aplicação da lei e promovam uma maior proximidade entre a polícia e a comunidade.

No entanto, as ações e o discurso do governo Tarcísio continuam a ser motivo de preocupação. A persistência da violência estatal e a aparente falta de compromisso com medidas de transparência e responsabilização, como a implementação do programa de câmeras nos uniformes da PM, continuam a levantar sérias dúvidas sobre a direção das políticas de segurança do estado.

O mandato do deputado Kiko Celeguim está atuando para que sejam adotadas medidas urgentes para reverter essa tendência e garantir que a segurança pública em São Paulo seja verdadeiramente eficaz e respeitosa dos direitos fundamentais de todos os cidadãos.

Fonte: EquipeKiko – site do deputado federal Kiko Celeguim

Foto: Agência Brasil

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