Uma das principais lideranças do PT de Itapira, Sônia Recchia foi a primeira mulher a assumir uma cadeira na Câmara Municipal da cidade, cumprindo três mandatos consecutivos, de 2000 a 2012. “Na primeira vez, eram 16 homens e eu, a única mulher”, relembra. Resolveu afastar-se da política depois disso, abrindo mão de uma nova reeleição. Agora, essa advogada trabalhista com mais de 30 anos de experiência está de volta, desta vez quer ser a próxima prefeita de Itapira. “Vou lançar minha pré-candidatura no dia 16 de março, no Mês da Mulher. Serei a primeira prefeita de Itapira e quero trazer para a minha cidade tudo o que as mulheres conquistaram com o Governo Lula”, declarou.
O Programa da Dignidade Menstrual e a Lei da Igualdade Salarial são dois projetos que Sônia considera exemplares como políticas públicas criadas pelo Governo Lula. “Nenhum outro presidente teve esse olhar para as mulheres”, afirmou. “As pessoas conhecem muito pouco seus direitos. Veja a questão da dignidade menstrual. Esse programa é uma política pública que respeita as mulheres. Quantas meninas perdem aula e não vão à escola porque não têm dinheiro para comprar absorvente?”.
A Lei de Igualdade Salarial merece atenção particular de Sônia: “Eu sou advogada trabalhista, sei o que isso significa. É preciso existir multas pesadas quando a mulher recebe um salário menor que o homem executando a mesma função. As mulheres sempre estiveram relegadas a uma posição inferior mesmo sendo a maioria da população e tendo as mesmas capacidades e competências dos homens”.
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“Itapira pode ter tarifa zero e combustível verde para os ônibus municipais”
Entre as principais propostas de Sônia para Itapira está a da tarifa zero para o transporte coletivo municipal, além de uma frota de ônibus que utilize o chamado combustível verde. Sônia quer trazer projetos modernos e ousados para Itapira. “Estou empenhada em trazer as boas experiências do Governo Lula para a minha cidade. Por exemplo, o combustível verde é algo que queremos implantar em nosso transporte coletivo. Outra coisa possível é a questão do passe livre. Recentemente a prefeitura fez um contrato com uma empresa para operar o transporte por ônibus da cidade pagando quase R$ 500 mil por mês. Com esse valor daria para o ônibus ser de graça para toda a população”, afirmou.
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