O Partido dos Trabalhadores entrou nesta quinta-feira (18/10) com ação, em caráter liminar, no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) pedindo a inelegibilidade do candidato do PSL à presidência da república, Jair Bolsonaro, pelos próximos oito anos, por financiamento irregular de campanha contra o candidato do PT, Fernando Haddad.
O documento também solicita a quebra sigilo bancário, telefônico e telemático das empresas – citadas em reportagem da Folha de S.Paulo – envolvidas num esquema em que cada contrato equivaleria a R$12 milhões para disparos de centenas de milhões de mensagens para os usuários do WhatsApp: a ação cita Luciano Hang, dono da rede varejista Havan e um dos principais apoiadores da campanha de Bolsonaro; das empresas Quick Mobile Desenvolvimento e Serviços Ltda., Yacows Desenvolvimento de Software Ltda., Croc Services Soluções de Informática Ltda. e a SMSMarket Soluções Inteligentes Ltda.
Ainda segundo o documento, a iniciativa causaria desequilíbrio na campanha, propagando diversas fake news, por meio das empresas apoiadoras de Bolsonaro. A prática é ilegal, uma vez que doações de campanha por empresas, é vedada pela legislação eleitoral, além de não ser declarada na prestação de contas.
