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Presidente Lula: Construção de casas para o povo é investimento na nação

Presidente participou do Enic, dentro da Feira Internacional da Construção Civil (Feicon), evento que reúne empresários e Poder Público para discutir soluções sustentáveis, tecnológicas e econômicas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou, nesta terça-feira, 8 de abril, da abertura do 100º Encontro Internacional da Indústria da Construção (Enic), em São Paulo (SP). O encontro tem três enfoques principais: sustentabilidade, tecnologia e inovação. Também estiveram presentes os ministros Jader Filho (Cidades); Rui Costa (Casa Civil); Luís Roberto Barroso (presidente do Supremo Tribunal Federal – STF); Jorge Messias (AGU); Luiz Marinho (Trabalho e Emprego); Márcio França (Empreendedorismo); além de convidados e parceiros do evento.

De acordo com Lula, o crescimento do conhecimento científico e tecnológico demonstra que o setor da construção civil continuará sendo um segmento de ponta no Brasil e reconheceu que é necessário acelerar a construção de unidades habitacionais em todo o país. “Meu governo foi o que mais construiu casas. Desde que começamos o Minha Casa, Minha Vida, já fizemos quase 8 milhões de casas, mas ainda temos um déficit de sete (milhões). Isso significa que precisamos fazer muito mais e dar um salto de qualidade naquilo que nós fizemos”, disse.


“Se a quantidade de casas que nós estamos fazendo ainda não dá conta de vencer o déficit habitacional, é preciso que a gente seja criativo.”
Luiz Inácio Lula da Silva,
Presidente do Brasil


“Ninguém pode dizer que investir na construção de casas para o povo é gasto. É investimento. Não só está construindo ativos produtivos para a sociedade e país, mas está garantindo um ninho para quem precisa”, disse o presidente. “Se a quantidade de casas que nós estamos fazendo ainda não dá conta de vencer o déficit habitacional, é preciso que a gente seja criativo. Ainda tem muita palafita neste país”, completou.

EVENTO — O Enic é realizado dentro da Feicon, feira que é referência para o setor da construção. Ele reúne empresas, profissionais, lançamentos e inovações tecnológicas do mercado. Com mais de 1 mil marcas expositoras, são esperados mais de 100 mil visitantes vindos de 70 países nos quatro dias do evento.

O setor atualmente representa cerca de 6,4% do PIB brasileiro e movimentou R$ 604,5 bilhões em 2023, empregando mais de 12,4 milhões de pessoas direta e indiretamente no país, sendo um dos principais motores da economia, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

FUTURO — Para o ministro das Cidades, Jader Filho, falar de habitação e financiamento é falar de futuro. “Os desafios da habitação no Brasil e no mundo são um tema indispensável para que a sociedade brasileira debata e busque alternativas viáveis para avançar e aperfeiçoar ações e políticas públicas”, alertou. “Todos sabemos que o acesso à moradia é um direito constitucional, mas também é um dos maiores problemas enfrentados pelos países em desenvolvimento. Superá-lo existe financiamento estruturado, previsível, acessível e sustentável”, disse Jader.

“O governo do presidente Lula vem estimulando a industrialização da construção civil e sua presença no Minha Casa, Minha Vida. Queremos que o setor consiga reduzir custos, reduzir os prazos de construção, aprimorar a qualidade, contribuir ainda mais para a sustentabilidade ambiental, com maior eficiência energética e promoção da descarbonização, ampliar a capacidade de produção, para que seja possível aumentar o Minha Casa, Minha Vida”, disse o ministro Jader Filho. “Mais de 4.500 obras de infraestrutura de saúde pública estavam paralisadas: hospitais, clínicas, postos de saúde, CAPS. Mais 3.500 escolas, creches, escolas de ensino fundamental, escolas de ensino integral e obras de universidades paralisadas. Eram mais de 87 unidades do Minha Casa, Minha Vida paralisadas. Os programas foram todos desmontados e tivemos, em dois anos, com muito esforço e trabalho, voltar a planejar este país”, disse Rui Costa, ministro da Casa Civil.

ESTRATÉGIA — Para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a construção civil é um setor estratégico e fundamental. “É uma área sem concorrência externa, que produz quase tudo aqui, que dialoga com o anseio das famílias, sobretudo as mães brasileiras. É uma área que dialoga, ainda, com o contingente de trabalhadores que podem dar apoio à indústria, a partir das suas habilidades”, definiu Haddad.

De acordo com o presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira, ao ser convidado pelo presidente Lula para comandar o banco, a orientação foi clara. “Ele me disse: cuida da governança da Caixa e pense nos mais necessitados. Isso foi o que ele determinou”, relembrou. “Já no primeiro trimestre de 2025, o segmento da construção civil já está produzindo o equivalente a 187 mil unidades habitacionais”, exemplificou. A Caixa Econômica Federal repassou R$ 53 bilhões ao setor.

08.04.2025 - Cerimônia de abertura da 29ª Feira Internacional da Construção Civil e Arquitetura (FEICON) e da 100ª Edição do Encontro Internacional da Indústria da Construção (ENIC)

 

INOVAÇÃO — O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Renato Correia, afirmou que o momento atual vivido pelo setor é propício para inovação e parcerias com outros países. “Inovamos consolidando uma abordagem internacional, aproveitando a atuação de nossa entidade em diversos fóruns globais do setor. Por isso, renovamos seu nome para Encontro Internacional da Construção”, destacou.

Além disso, Renato Correia antecipou que as iniciativas das diversas instâncias do Poder Público federal serão abordadas no evento. “E norteará a articulação dos avanços que manterão o setor como protagonista do crescimento brasileiro, com inclusão social e oportunidade para todos”, frisou.

“O presidente Lula sempre será lembrado por ter construído um dos mais importantes e eficazes projetos de apoio à população menos favorecida: o Minha Casa, Minha Vida, cuja formulação a CBIC tem muito orgulho de ter participado e ter tirado milhões de pessoas da vulnerabilidade, entregando dignidade, segurança, cidadania, por meio da moradia”, celebrou Correia.

SETOR FORTALECIDO — O presidente da Confederação Nacional da Indústria, Ricardo Alban, exaltou alguns dos programas do Governo Federal que fortaleceram e impulsionaram o desenvolvimento industrial nacional. “Agradeço à Nova Indústria Brasil (NIB), o Programa Mover, o programa de depreciação acelerada e tantos outros que fizeram que a indústria voltasse a ser servida em uma mesa decente e produtiva. E trabalhamos muito para que isso acontecesse”, assinalou. “É o momento da indústria dar a volta por cima.”

Fonte: Agência Gov | Via Planalto
Foto: Ricardo Stuckert/SecomPR

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