MENU

Prefeito tucano de Mongaguá tem mandato cassado pela Câmara de Vereadores

Na noite desta quinta-feira (16) os vereadores de Mongaguá, no litoral de São Paulo, aprovaram a cassação do prefeito Artur Parada Prócida (PSDB).

O tucano foi preso pela Policia Federal, no último dia 9 de maio, na Operação Prato Feito, que investigava lavagem de dinheiro, entre outros possíveis crimes. O vice Márcio Melo Gomes (PSDB), atual chefe do Executivo, também foi cassado.

A sessão foi iniciada com a presença de todos os 13 vereadores da Câmara Municipal. O vereador Guilherme Prócida, filho do prefeito e parte interessada nos processos, teve a liminar que permitia sua participação na votação suspensa após duas decisões do Tribunal de Justiça de São Paulo.

A sessão desta quinta-feira foi a mais longa da história da Câmara de Mongaguá. Com a decisão jurídica, o vereador foi suspenso de participar da votação, sendo convocado o suplente, Pedro Eduardo Carvalho Homem (PSDB), o Dr. Pedro, para ocupar a função exclusivamente nas comissões e votações das seis Comissões Processantes.

Com a cassação, a Câmara emitirá um Decreto Legislativo sobre a decisão dos membros, dando ciência à Justiça Eleitoral sobre a vacância dos dois cargos do executivo. O decreto também será protocolado junto à prefeitura.

O tucano Artur Parada Prócida permanece preso, desde 9 de maio deste ano, por lavagem de dinheiro, na Penitenciária de Tremembé, no interior paulista. Desde então, a cidade era administrada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Cardoso Biagioni, o Rodrigo Casa Branca (PSDB).

Na ocasião da prisão de Prócida pela Polícia Federal, Márcio Cabeça foi afastado do posto, também por determinação judicial. Os dois são investigados por suspeita de desviar verbas da União destinadas à educação pública. O vice ficou impedido de assumir o comando da cidade até um novo parecer judicial.

Em 18 de junho, o vice-prefeito Márcio Cabeça tornou-se chefe do Executivo de Mongaguá, após o Tribunal de Justiça permitir que ele assumisse o cargo, do qual foi afastado por ser investigado por desvio de verbas da educação.

O prefeito de Mauá, Atila Jacomussi (PSB) que está afastado da Prefeitura pela Justiça, também foi preso no mesmo dia que Prócida pela Operação Prato Feito.

Fonte: G1

Notícias recentes

BUSCA RÁPIDA