No último sábado, 18, o Partido dos Trabalhadores de Bertioga realizou um evento online ao vivo para definir: a avaliação da conjuntura e a aprovação das pré-candidaturas de vereadores e vereadoras e da prefeita.
Foram convidados a participar do encontro municipal os deputados Alencar, Luiz Fernando, Nilto Tatto e Vicentinho. E também estiveram presentes ao vivo dirigentes do PT da cidade, o vereador Eduardo Suplicy (PT-SP) e Tiago Soares, secretário estadual de combate ao racismo do PT/SP.
“Esse momento é momento de reafirmarmos nossa militância e filiação, e sobretudo fazermos uma reflexão fundamental, o que significa estar filiado no Partido dos Trabalhadores e para que nos propormos a isso? Não vou aqui, me debruçar na história do PT e nem nas suas várias conquistas, muitas conquistas, maior partido da América Latina, que nasce com o propósito de fazer embate contra a construção intencional da pobreza do nosso país e por aí vai. Então como filiados do partido dos trabalhadores, temos que fazer um exercício permanente: o da coletividade. Em tudo o que façamos o bem comum deve ser o resultado final, a porção individual é entendida como ferramenta para o fortalecimento do tecido social, ou seja, a militância ou a filiação ao PT nunca servirá para ganhos pessoais ou privilégios, isso é atitude que fragiliza todo um processo de transformação social e nos coloca também como opressores que se alimentam da miséria ou pobreza da maioria das pessoas. A militância se legitima na ação, no fazer correto, na ética com a qual nos posicionamos diante das situações do cotidiano. Esse projeto político sinalizado por essa chapa traz a responsabilidade de romper com o ciclo de exploração no qual a cidade de Bertioga se encontra, há quase 30 anos, tempo de sua emancipação, vemos um horizonte nublado onde o território e a natureza tem sido duramente degradados. E não vislumbramos a interface entre desenvolvimento urbano e humano. O PT Bertioga deve ao seu povo fincar sua luta que não tem data de validade no enfrentamento a miséria, da exploração do trabalhador, da desvalorização da infância e da juventude e da precarização da vida humana”, declarou Professora Lucélia em seu discurso.