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Plano Clima Participativo: sugestões podem ser enviadas até 25 de abril

Mulheres vulnerabilizadas são as mais impactadas pelas mudanças climáticas

Em consulta pública, o governo federal recebe até 25 de abril as sugestões para o Plano Clima. A iniciativa busca captar propostas no âmbito dos 16 Planos Setoriais e Temáticos de Adaptação, que abordam pautas amplas e transversais. Os planos estabelecem objetivos, metas, ações, indicadores e responsabilidades para a prevenção e redução dos impactos ocasionados pelas mudanças climáticas.

A secretária Nacional de Articulação Institucional, Ações Temáticas e Participação Política do Ministério das Mulheres, Fátima Cleide, destacou que as mulheres e meninas vulnerabilizadas sofrem duplamente com os impactos das mudanças climáticas.

“Os eventos climáticos provocam mudanças para a população, mas em uma situação de crise climática, seja seca, seja enchente, são as mulheres e meninas em situação de vulnerabilidade que ficam mais expostas a certos tipos de violências e violações apenas por conta do gênero. Precisamos construir um plano que leve em consideração estes fatores e que possamos reverberar as boas experiências no contexto das mudanças climáticas. Participem!”, convocou a secretária.

As contribuições abrangem áreas como Agricultura Familiar, Biodiversidade, Saúde, Segurança Alimentar e Nutricional, entre outras.

Plano Clima e as mulheres

O Plano Clima é a estratégia nacional para enfrentar o aquecimento global e os efeitos adversos das mudanças climáticas, a exemplo das secas no Pantanal e Amazônia e das fortes chuvas no Rio Grande do Sul.

A desigualdade de gênero, infelizmente, está presente também neste contexto e mulheres e meninas são as mais prejudicadas, seja pelas múltiplas violências, seja pelo abandono de estudo e trabalho.

Além da sobrecarga do trabalho doméstico e de cuidados com familiares, doentes e com a comunidade em si, elas apresentam maior insegurança alimentar e dificuldades de assistência e serviços de saúde em decorrência das emergências climáticas.

O alerta maior é para as mulheres indígenas, quilombolas, rurais, negras, periféricas, de baixa renda, idosas e com deficiência. “Para que nossas necessidades sejam ouvidas e consideradas é importante que todas participem da consulta”, reforçou a secretária Fátima Cleide.

As contribuições podem ser realizadas na plataforma Brasil Participativo.

Fonte: Agência Gov | Via Ministério das Mulheres

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