Na terça-feira, 5, os deputados federais do Partido dos Trabalhadores se posicionaram contra o congelamento salarial de servidores públicos que foi imposto pelo Senado. O projeto de lei complementar, do Senado, cria o Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus e muda a proposta já aprovada pela Câmara (PLP 149/19) e prejudica o projeto de socorro aos estados e municípios.
“A base do governo no Senado fez a mesma coisa [jogo sádico de Bolsonaro e Guedes] na medida em que nos coloca para votar algo que que é motivo de desespero para prefeitos e governadores, que precisam desses recursos urgentemente e, por outro lado, trabalham para fazer com que um Estado tão combalido e tão empobrecido ainda preste algum serviço à nossa população mais pobre”, declarou Enio Verri, líder do PT na Câmara.
Outros deputados também se posicionaram contra a votação da PLP 39, que veio do Senado, e demonstraram que priorizar tal ajuste fiscal vai além do congelamento de salários, que já é prejudicial, mas também pode gerar impedimentos de contratação de profissionais necessários na saúde, assistência social, educação e segurança pública.
Os parlamentares declaram que não podem autorizar que os servidores públicos, sejam atacados, e que seja retirado deles o direito de sobrevivência. Sendo essencial ajudar os estados e os municípios para que tais direitos sejam mantidos.
