A coordenadora da Secretaria da Mulher e da Bancada Feminina da Câmara, deputada Benedita da Silva (PT-RJ), usou a tribuna nesta quinta-feira (26) para destacar a importância da campanha Outubro Rosa de prevenção ao Câncer de Mama. O mês de outubro é dedicado à conscientização sobre o diagnóstico precoce do câncer de mama. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), em 2023 devem ser registrados cerca de 73 mil novos casos de câncer de mama. “Também de acordo com o Inca, mais de 17 mil mulheres morrem de câncer de mama, o que representa uma média de 46 pessoas por dia. Nós não podemos concordar e nos conformar com essa situação”, protestou.
Benedita da Silva disse que, entre tantas instituições que trabalham no combate ao câncer de mama, este ano, ela prestava homenagem à União Macaense Solidária no Combate ao Câncer de Mama (Unamama) e a sua presidenta Marilena Garcia. “Marilena Garcia é uma ativista que há mais de 10 anos vem trabalhando com esta campanha, ela mesma em tratamento nesses 10 anos. Tenho visto nela o vigor e a atenção que ela tem a esse trato de combate ao câncer de mana. Por isso, faço essa homenagem”, justificou.
Conhecimento do corpo
A deputada citou os principais objetivos da campanha contra o câncer de mama da Unamama. Primeiro, o aumento da conscientização sobre o câncer de mama, fazendo com que a mulher conheça o seu corpo, faça exames regulares e esteja atenta a possíveis sinais e sintomas. Segundo, a promoção da detecção precoce da doença, o que aumenta as chances de tratamento bem-sucedido visto que uma das grandes batalhas dessa campanha é a prevenção.
Terceiro, apoio emocional às mulheres que estão enfrentando o câncer de mama, fornecendo recursos e informações sobre esse tratamento e ainda o suporte psicológico que se faz extremamente necessário. “Coloco aqui uma das coisas que é importante também, a saber: o SUS. Embora o sistema já ofereça prótese às mulheres, queremos que o SUS passe a oferecer prótese para as duas mamas. Porque o SUS, até então, cuida da mama que está evidentemente afetada, mas é importante dizer que fica ali ainda uma questão a ser resolvida, que é a reconstrução da mama necessariamente com uma plástica para que essas mulheres possam ter as duas mamas na mesma dimensão”, defendeu.
Outro ponto é a redução do estigma em torno do câncer. E a deputada Benedita destacou ainda a importância da arrecadação de fundos para pesquisas sobre o câncer de mama, tratamento e apoio aos pacientes.
Fonte: Vânia Rodrigues – PT na Câmara
Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados