Além de fazer parte da liderança PT, Felipe é diretor do Sindicato dos Professores do ABC e tem atuado na busca de direitos para a categoria.
“A pré-candidatura surgiu da necessidade do PT se colocar na cidade, se apresentar como um projeto que já foi vitorioso em Ribeirão Pires com a ex-prefeita Maria Inês, que governou a cidade por oito anos, e a partir disso tem total condição de retomar e assumir a prefeitura novamente. Temos um quadro técnico importante que é reconhecido e valorizado na cidade, com ações lembradas até hoje pela população. E por conta dessa necessidade o projeto do PT é voltar a governar Ribeirão Pires”, afirma o pré-candidato. Além de apresentar o legado do PT, Felipe não poupa críticas à atual liderança da prefeitura: “O governo foi eleito pelo PSB e é extremamente mal avaliado. Agora, nesses últimos dois anos, tem se aproximado do governador João Dória, inclusive filiou um grupo político grande ao PSDB e deve vir pra reeleição através do PSDB”.
O pré-candidato também informou sobre a escolha das candidaturas de vereadores e vereadoras do Partido dos Trabalhadores na cidade “a chapa de está na fase de fechamento e deve contemplar as diferentes lideranças e segmentos da cidade. Estamos muito entusiasmados com essa perspectiva de também retomar o espaço na Câmara Municipal”.
Questionado sobre a vida da população sob os governos atuais, Felipe focou em como a situação que atinge de forma muito particular a cidade: “Ribeirão Pires é uma ‘cidade dormitório’, com um território muito extenso e bairros espalhados. A maioria da população sai desses bairros para trabalhar, mas o governo atual, notadamente, não tem olhar para eles, apenas para o centro da cidade, gastando mal o recurso público. Há um sentimento por parte do povo de que a cidade só piora. O governo estadual prometeu que a SABESP iria universalizar a coleta de esgoto na cidade, fato que não aconteceu. Além disso, as escolas estaduais estão sempre com problemas. O governo federal não deixa o país crescer, e por conta disso Ribeirão Pires paga por essa ausência de projeto político de fato, de projetos e de movimento que gera emprego e melhora a qualidade de vida da população mais pobre. Então, como é de praxe, quem paga essa conta são os mais pobres e nossa cidade não fica pra trás”.