A afirmação foi feita durante ação do Dia D de mobilização contra a doença. Ministério da Saúde fez chamamento nacional para ações nas cinco regiões do Brasil
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, participou neste sábado (14/12) do Dia D de Mobilização contra a Dengue em São Cristóvão, no Rio de Janeiro, quando falou das formas de controle do mosquito Aedes aegypti que vem sendo utilizadas em vários estados do País. Entre eles, o método Wolbachia que impede o desenvolvimento dos vírus da dengue , zika , chikungunya e febre amarela, ajudando a reduzir a transmissão dessas doenças.
Segundo a ministra, a pasta pretende dar uma escala nacional a essas medidas. “Novas estratégias de controle do mosquito estão sendo implementadas nos estados, e iremos ampliá-las para todo o País”, afirmou. Nísia Trindade reforçou também a importância da participação ativa da sociedade para o sucesso das ações e para a proteção da saúde pública.
Dia D nas cinco regiões do País
Gestores do ministério estiveram presentes em diversos estados do Brasil para reforçar a importância da mobilização contra a dengue. Em Porto Alegre, esteve presente a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente , Ethel Maciel. Na Bahia, o secretário-adjunto de Vigilância em Saúde e Ambiente, Rivaldo Venâncio, representou a pasta. Em Minas Gerais, o secretário de Atenção Especializada à Saúde , Adriano Massuda, participou de ações. O secretário de Atenção Primária à Saúde , Felipe Proenço, esteve em Goiás. No Distrito Federal, a presença foi da coordenadora-geral de Vigilância de Arboviroses, Lívia Vinhal. O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública, Edenilo Barreira, esteve na mobilização no Ceará. No Maranhão, as ações contaram com a participação do coordenador da Força Nacional do SUS , Rodrigo Stabelli. Em Sergipe, o representante do ministério foi o secretário-adjunto de Atenção Primária à Saúde, Jerzey Timóteo. No Amapá e no Pará, estiveram, respectivamente, a diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis, Alda Maria da Cruz, e a diretora do Instituto Evandro Chagas, Lívia Carício.
Foto: Rafael Nascimento/MS
Prevenção: a melhor alternativa
- Virar garrafas e recipientes com a boca para baixo;
- Tampar caixas d’água, tambores e cisternas;
- Limpar e trocar regularmente a água de vasos de plantas e pratos;
- Manter quintais limpos, livres de entulhos;
- Colocar areia nos pratinhos de plantas para evitar acúmulo de água;
- Descartar corretamente o lixo;
- Limpar frequentemente recipientes que armazenam água, como bebedouros de animais, utilizando escova e sabão;
- Inspecionar e desobstruir calhas para prevenir acúmulo de água;
- Descartar ou armazenar adequadamente objetos desnecessários que possam acumular líquidos, como pneus velhos, latas e plásticos;
- Dobrar lonas e plásticos de forma que não formem poças.
- Instalar telas em janelas e portas;
- Aplicar repelentes durante o dia;
- Vestir roupas claras que cubram braços e pernas.
Em caso de suspeita de dengue, com sintomas como febre alta, dor de cabeça, dores no corpo e manchas na pele, é essencial buscar atendimento médico imediato.
Foto: Rafael Nascimento/MS
Plano de ação e investimento ampliado
- Novas tecnologias: uso de métodos inovadores, como o Wolbachia e mosquitos estéreis;
- Vacinação: garantia de doses para o público-alvo;
- Testagem: ampliação de insumos laboratoriais;
- Controle vetorial: distribuição de inseticidas e biolarvicidas.