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Mulheres são maioria dos eleitores, minoria entre prefeituráveis

Problema detectado há diversas eleições no Grande ABC e que ainda persiste. Em toda a história, o Grande ABC teve somente quatro prefeitas – três eleitas e uma que herdou a cadeira do prefeito titular. E, a depender do cenário das pré-candidaturas desenhadas, o predomínio masculino entre os projetos eleitorais de peso na região prosseguirá no pleito de outubro.

Dos nomes que confirmaram participação nas urnas neste ano, há somente duas mulheres: a ex-vereadora Bete Siraque (PT), de Santo André, e a prefeita Penha Fumagalli (PSD), de Rio Grande da Serra. Quadro que reforça pequena participação feminina em espaços de poder na região.

Apesar do aumento de políticas públicas e campanhas para aumento da participação da mulher na política – como as regras de estabelecer ao menos um terço de diferença de gênero nas chapas proporcionais e reserva de 30% do recurso do fundo partidário para projetos delas -, a região ainda experimenta uma discrepância muito grande entre homens e mulheres no poder. Nas Câmaras do Grande ABC, que têm 142 vereadores, apenas oito são mulheres. Mauá e Ribeirão Pires são ao todo 40 vereadores, sendo apenas duas mulheres.

Para o presidente do PT de Santo André, Antonio Padre, é extremamente importante a participação das mulheres na política, incluindo cargos de prefeita, isso contribui para uma maior diversidade e representatividade no governo. Isso é crucial para garantir que as necessidades, preocupações e perspectivas das mulheres sejam devidamente consideradas nas decisões políticas. “A presença de mulheres em cargos de liderança é um passo importante para promover a igualdade de gênero. Demonstra que as mulheres têm as mesmas habilidades, competências e direitos para liderar comunidades, e ajuda a desafiar estereótipos de gênero”, comenta o petista.

Conforme levantamento do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o eleitorado brasileiro é composto majoritariamente de mulheres – 53% dos 156,4 milhões de eleitores são do gênero feminino; 74 milhões do masculino.

“Em resumo, a presença de mulheres como candidatas e prefeitas é vital para construir sociedades mais justas, igualitárias e representativas. Isso não apenas beneficia as mulheres, mas enriquece a tomada de decisões e a governança como um todo. A candidatura feminina pode com o tempo, mudar a visão da política machista e oportunista que temos nos dias de hoje”, afirma Antonio Padre.

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