O dramaturgo e fundador do Teatro Oficina, Zé Celso, faleceu nesta quinta-feira (6) aos 86 anos de idade, após ter 54% de seu corpo queimado em um incêndio que ocorreu em seu apartamento.
Zé Celso foi internado no Hospital das Clínicas, onde lutou bravamente pela vida. Sua partida deixa o Brasil em luto, uma vez que sua biografia se confunde com a história recente do país.
Através de suas redes sociais, o presidente Lula (PT) lamentou a morte de Zé Celso e afirmou que “sua história não será esquecida”.
“O Brasil se despede hoje de um dos maiores nomes da história do teatro brasileiro, um dos artistas mais criativos. José Celso Martinez Corrêa, ou Zé Celso, como sempre foi carinhosamente chamado, foi ao longo de sua vida um artista que buscou inovação e renovação no teatro”, escreveu Lula.
Em seguida, o presidente destaca o trabalho de Zé Celso e sua defesa da democracia. “Corajoso, sempre defendeu a democracia e a criatividade, muitas vezes enfrentando a censura. Transformou o Teatro Oficina em São Paulo em um espaço vivo de formação de novos artistas. Deixa um imenso legado na dramaturgia brasileira e na cultura nacional. Meus sentimentos aos familiares, alunos e admiradores. A trajetória de José Celso Martinez marcou a história das artes no Brasil e não será esquecida”, concluiu.
O Brasil se despede hoje de um dos maiores nomes da história do teatro brasileiro, um dos seus mais criativos artistas. José Celso Martinez Correa, ou Zé Celso, como sempre foi chamado carinhosamente, foi por toda a sua vida um artista que buscou a inovação e a renovação do…
— Lula (@LulaOficial) July 6, 2023
Confira abaixo a repercussão nas redes diante da morte de Zé Celso:
Recebi com enorme tristeza a notícia da partida do querido Zé Celso Martinez Corrêa. Somos amigos da vida inteira e estivemos juntos em peças memoráveis no @TeatroOficina. Em homenagem a ele, vou seguir lutando pela criação do Parque do Rio Bixiga e em defesa do Teatro. pic.twitter.com/HE41PlzK8e
— Eduardo Suplicy (@esuplicy) July 6, 2023
Quanto mais o regime endurecia, mais Zé Celso radicalizava. Na longa noite da ditadura militar iniciada em 1964, José Celso Martinez Corrêa foi um farol imenso, à frente do Teatro Oficina, com suas encenações irreverentes e iconoclastas de textos “clássicos e malditos “ – e mesmo… pic.twitter.com/xsedBxcv6D
— Jandira Feghali 🇧🇷🚩 (@jandira_feghali) July 6, 2023
Vá em paz, meu amigo! A rebeldia e transgressão que mudaram a história do teatro brasileiro. Viva a arte eterna de Zé Celso! Viva, Zé!
Foto: Lilo Clareto pic.twitter.com/yU5UrXcb3X
— Guilherme Boulos (@GuilhermeBoulos) July 6, 2023
Zé Celso marcou a história do Brasil e seu legado será eterno! Nossos sentimentos a familiares, amigos e admiradores. #EquipeGil pic.twitter.com/2nVF9AZwEU
— Gilberto Gil (@gilbertogil) July 6, 2023
Fonte: Marcelo Hailer/ Revista Fórum
Créditos: Ricardo Stuckert/ Divulgação