O ministro Rogério Shietti Cruz, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), rejeitou nesta quarta-feira (16), a solicitação de habeas corpus impetrado pela defesa do prefeito licenciado de Mauá, Atila Jacomussi (PSB).
Preso há uma semana, após a Operação Prato Feito que apura denúncias de desvios de recursos da merenda escolar em 43 municípios paulistas, o chefe do Executivo seguirá detido na carceragem da Polícia Federal, em São Paulo.
Atila foi preso em flagrante na última quarta-feira (09), juntamente com o secretário de Governo e Transportes, João Gaspar (PCdoB), depois que policiais encontraram R$ 87 mil em espécie na residência do primeiro, e R$587 mil e €2,9mil (euros) na casa do segundo. Ambos são investigados por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
Mesmo com todas as provas dos atos ilícitos, a Câmara mauaense, por meio de 21 vereadores (apenas Marcelo Oliveira (PT) votou favorável), negou o prosseguimento da denúncia de impeachment contra Atila. O Partido dos Trabalhadores havia protocolado o pedido para a cassação definitiva do prefeito na última segunda-feira (14).