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Juíza que decretou preventiva de Maninho e seu filho se considera inimiga do PT

O ex-vereador de Diadema Manoel Eduardo Marinho, conhecido como Maninho do PT, e o filho dele, Leandro, se entregaram à polícia para cumprir prisão preventiva por tentativa de homicídio pela agressão ao empresário Carlos Alberto Bettoni em frente ao Instituto Lula no dia em 5 de abril. A Justiça de São Paulo negou o pedido de habeas corpus.

Eles se entregaram na delegacia do Mercado Municipal. Depois que fizeram exame no IML, seguiram para a penitenciária em Tremembé, no interior paulista. Na semana passada, os dois tiveram a prisão decretada pela juíza Débora Faitarone, da 1ª vara do Júri de SP.

Para ela, “a liberdade dos acusados geraria, na sociedade, uma enorme sensação de impunidade e a impunidade é um convite ao crime.”

Tudo “para garantir a ordem pública e assegurar a aplicação da lei penal, e considerando ainda a gravidade do crime, que inclusive é hediondo”. 

A magistrada recebeu os parabéns de seu filho, Eduardo, seguidor do MBL. “Como sempre dando um exemplo de como agir de forma correta”, escreveu no Facebook.

Em 2015, ela respondeu a um post de um sujeito que disse que o PT “sofisticou, aparelhou, massacrou a classe média” com uma “agenda socialista”.

“São quadrilheiros bandidos”, afirmou Débora. “Vc está coberto de razão”. Já Fernando Haddad foi classificado por ela como “o pior prefeito que São Paulo já teve”.

O deputado federal Paulo Pimenta (PT/RS) lembra que o despacho que a juíza decretou a prisão dos petistas é carregado de preconceito e carga ideológica. “É um absurdo que só ocorre porque não temos no Brasil uma lei sobre abuso de autoridade. Não só o filho mas a mãe também se comporta como militante do MBL”, destacou.

Fonte: Diário do Centro do Mundo

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