O presidente golpista Michel Temer (MDB) cortou as bolsa de estudos de estudantes indígenas e quilombolas de universidades federais. Temer operou os cortes no Programa de Bolsa Permanência (PBP) desde o início de 2018.
A bolsa, no valor de R$ 900, é destinada a custear moradia, transporte e material escolar dos alunos e é paga pelo Ministério da Educação por meio de um cartão. São 2,5 mil estudantes de universidades federais prejudicados e o número pode chegar a 5 mil até o final deste ano
O programa foi criado no Governo Dilma Rousseff, em 2013, e já garantiu o acesso à educação a mais de 18 mil estudantes de aldeias e quilombos em todo o país. O cadastro é feito no sistema do PBP do MEC, mas desde o início deste último ano do governo de Michel Temer o acesso está bloqueado.
Os estudantes estão sofrendo com o corte do programa. Há relatos em todo o país de jovens vivendo em situações degradantes, dividindo um pequeno apartamento com cinco, seis pessoas por não conseguir custear a moradia. A situação se agrava ainda mais porque um outro auxílio aos estudantes, a assistência estudantil, também teve o custeio zerado em 2018. A bolsa garantia um valor médio de R$ 450 a estudantes em situação de vulnerabilidade econômica.
Fonte: Folha SP