O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes mandou soltar Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, nesta quarta-feira (30), a liberação do ex-diretor da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S.A.) – empresa que realiza obras viárias em São Paulo – se deu horas depois de seu encaminhamento a Polícia Federal durante a manhã. Paulo é apontado como operador de propinas e de contribuições ilícitas para o PSDB durante o governo de José Serra.
Ainda em 2018, o ex-diretor foi preso em 6 de abril, mas foi prontamente liberado, após o ministro Gilmar Mendes, conceder habeas corpus ao investigado.
A Lava Jato denunciou Paulo Preto pelo desvio de R$ 7,7 milhões entre 2009 e 2011. Recursos que deveriam ser utilizado para atender as famílias desalojadas pela Dersa durante a construção do Rodoanel.
A nova prisão determinada pela juíza Maria Isabel do Prado, da 5ª Vara Criminal Federal de São Paulo, atendia o pedido do Ministério Público Federal que justificou a solicitação alegando que Paulo Preto teria feito ligações ameaçadoras à mãe de uma das investigadas.
Fonte: Folha de S.Paulo