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Em encontro com Gleisi Hoffmann, eletricitários alertam para risco de colapso do setor

Em encontro com a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, representantes do Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE), reafirmaram a preocupação dos trabalhadores com a situação do setor, agravada com o recente apagão registrado em São Paulo, que deixou milhares de pessoas sem energia, após temporal.

As lideranças do CNE de diversas regiões do país alertaram para a atuação da Diretoria e do Conselho de Administração que prejudicam a empresa, por meio de uma série de medidas que atacam os trabalhadores e afetam os consumidores, colocando o sistema elétrico brasileiro em constante risco.

Os trabalhadores defendem a reestatização da empresa e a celeridade no julgamento da ADI 7385/2023, que busca assegurar que o poder de voto da União no conselho de administração da companhia seja proporcional à sua participação acionária.

A presidenta do PT reafirmou o compromisso do partido com a defesa da soberania sobre o setor elétrico nacional, e com a luta dos trabalhadores, lembrando que o partido sempre se posicionou contra a privatização de serviços públicos essenciais, como água e energia, casos da Sabesp e da Eletrobras.

Nesta segunda-feira, os eletricitários divulgaram uma carta aberta ao presidente da República, alertando para a grave situação da Eletrobras, e, nesta quarta-feira, 8, realizaram manifestação em defesa do setor elétrico nacional, sob ameaça desde a privatização da estatal, durante o governo passado.

Nesta quinta-feira, a Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal, sob presidência do senador Paulo Paim (PT-RS), realiza audiência pública para debater o direito dos trabalhadores, alvos de assédio moral, demissões em massa e acidentes de trabalho, que comprometem os serviços e o atendimento dos consumidores.

O Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) é composto por uma confederação, dez federações, cinco intersindicais, 34 sindicatos e cinco associações, representando milhares de trabalhadores, sendo 12 mil da Eletrobrás e de suas subsidiárias Chesf, Furnas, Eletronorte e CGT Eletrosul.

Fonte: Redação do PT Nacional

Foto: Divulgação

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