Nesta quinta-feira (28), em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, a presidenta Dilma Rousseff (PT), confirmou para a imprensa sua pré-candidatura a uma cadeira no Senado Federal, nas eleições deste ano pelo Partido dos Trabalhadores. Dilma tem sido apontada nas pesquisas como uma das mais fortes postulantes ao cargo por MG.
Em conversa rápida com jornalistas a petista foi direta afirmando que não pode se furtar a lutar pelo Brasil e a democracia. Questionada porque concorrer ao Senado por MG, Dilma lembrou que é mineira e só saiu dali por conta da perseguição da Ditadura Militar. “Sai daqui porque eu fui perseguida pela ditadura militar. Era a minha prisão com tortura se eu ficasse aqui. Sai daqui um ano e meio depois fui presa. Então há um processo em relação a mim e Minas Gerais que não é um processo de saída espontânea”, destacou.
Dilma falou ainda sobre o confronto de projetos que ocorrerá durante a campanha no estado. “Aqui nós vamos mais uma vez defrontar os dois projetos: o projeto que defende o desenvolvimento, o combate a desigualdade que colocam estudantes, 100 mil estudantes estudando nas melhores Universidades do Exterior, não estudantes ricos mas aqueles que são os mais desprotegidos. Nunca antes na história deste país, como diz o presidente Lula, houve essa oportunidade”, garantiu.
A pré-candidata também abordou os avanços que os governos dela, e do presidente Lula, promoveram no país, lembrando que as pessoas eram prioridade nas políticas públicas de governo. “Então é por isso que nós temos que voltar. É pelo quantidade de universidade que fizemos, é pela quantidade de institutos federais tecnológicos de educação superior, é pela quantidade de pessoas que nós tiramos da miséria. O fato de tirarmos o Brasil da fome”, ressaltou.
Sobre a imprensa, Dilma Rousseff foi direta ao lembrar que não esqueceu que a grande imprensa participou do golpe que ela sofreu em 2016, e por isso não dará moleza para que situações como as sofrida pela pré-candidata Manuela D´Avila (PCdoB) sofreu no programa Roda Viva, da TV Cultura de SP. “Eu sei a campanha misógina e machista que fizeram contra mim. “Não pensem vocês que eu aceito aquelas condições que impuseram a Manuela, eu não aceito não. Não aceito aquilo e não admito que aquilo seja chamada de imprensa livre em um país decente como o nosso”, disparou.