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Deputado Reis reúne entidades de servidores para discutir a Campanha Salarial de 2025

O deputado Reis promoveu encontro nesta quarta-feira, 23/4, com representantes de várias entidades dos trabalhadores e trabalhadoras do estado para discutir a campanha salarial para 2025. Lideranças de sindicatos e de associações das polícias civil, penal e técnico-científica apresentaram relatos sobre as condições de trabalho e as demandas de cada categoria.

“Obviamente, foi uma reunião bastante extensa. Todo mundo quer falar, porque as pessoas normalmente não conseguem falar. Então, o nosso objetivo é que as pessoas venham aqui falar e deixar registrado nas redes da Alesp. A ideia é fazer com que as pessoas possam ocupar mais essa casa e externar aquilo que sentem no dia a dia e a necessidade de buscar que o governo corrija todas as distorções e problemas que foram colocadas aqui.”

No encontro, as entidades discutiram questões salariais e temas específicos relacionadas a cada carreira, mas não chagaram a fechar uma proposta para a campanha salarial. Segundo o deputado Reis, o debate ainda precisa acontecer. “Vamos sentar e construir a proposta, marcar audiência no governo e ir lá entregar, protocolar e falar: olha, esse é o nosso pedido.”

Deputado Reis 

Encontro reuniu entidades das polícias civil, militar e técnico-científica

Os sindicatos e associações deverão, então, dar continuidade à discussão das principais pautas gerais da campanha, como reajuste salarial e reajuste do vale-refeição. “Depois que todos os sindicatos e as associações firmarem o termo e assinarem, vamos levar o pedido ao governo. Não havendo resposta, aí, obviamente, caminharemos para a mobilização e manifestação dos trabalhadores”, defendeu Reis.

Os representantes dos trabalhadores reivindicam que o governo crie uma comissão de negociação permanente, uma mesa de diálogo permanente, para que possa ouvir os reclamos e ir corrigindo suas propostas.

Reis diz que o governo tem dificuldade de ouvir as pessoas e que prevê o que irá acontecer. O governo, em um determinado momento, vai apresentar a sua proposta de reajuste salarial. Vai propor que o aumento seja feito na forma de subsídio, mantendo baixos os salários base, pois essa é a lógica do governo para impor o arrocho salarial e deprimir a folha de pagamento.

“Eu não posso falar uma coisa que eu não sei o que vai acontecer. Eu não tenho nenhuma garantia de que o projeto que o governo vai mandar para a Alesp irá contemplar o que os trabalhadores querem. A gente não pode antecipar o sofrimento. A gente tem que sofrer na hora certa. Então, quando a gente vai sofrer? Quando o projeto chegar aqui. E outra coisa, quando o projeto chegar no parlamento, nada poderemos fazer para alterar seu teor. Para ficar claro que a pressão não pode vir depois, pois não vai adiantar. Temos muitas restrições para alterar projeto de reajuste dos servidores, que é atribuição exclusiva do executivo”, concluiu Reis.

Assista ao vídeo que registrou o encontro:

Fonte e foto: Fernando Caldas – PT ALESP

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