No dia 13 de agosto a Folha de São Paulo trouxe à tona uma revelação que, a princípio, parece óbvia: Alexandre de Moraes, do TSE, é o mesmo do STF. Contudo, o que está por trás dessa divulgação? É necessário evitar a criação de teorias da conspiração em um momento tão delicado para a democracia no Brasil. No entanto, não podemos ignorar que essas publicações têm, sim, o objetivo de gerar tumulto, desacreditar o Judiciário e buscar um certo tipo de anistia para aqueles que disseminam mentiras e tentaram orquestrar um golpe de Estado.
Alexandre Moraes assumiu as investigações sobre ações coordenadas por bolsonaristas e extremistas de direita. Essas investigações combatem fake news e desinformações, protegendo a integridade das instituições democráticas. Não podemos esquecer do 8 de janeiro de 2023, quando houve uma tentativa de golpe de Estado orquestrada por Bolsonaro e seus aliados, após a derrota nas eleições.
Moraes tem se destacado na defesa da democracia, o que o tornou alvo daqueles que sempre idealizaram a ditadura. A tática da extrema-direita é bem conhecida: disputam eleições e, quando percebem que suas estratégias antidemocráticas falham, utilizam discursos para deslegitimar o sistema eleitoral, recusam-se a reconhecer a vitória do adversário e convocam seus apoiadores para semear o caos.
O momento da divulgação dessas informações é estratégico para Bolsonaro, que busca retomar o poder. Na próxima sexta-feira (16/08), a Procuradoria-Geral da República (PGR) entregará seu parecer sobre o caso das joias, e uma decisão sobre a tentativa de golpe por Bolsonaro e seus comparsas está se aproximando.
A polarização política ainda é uma realidade para os neoliberais da direita brasileira. A extrema-direita e o ultraliberalismo almejam o poder, mas Lula, com sua administração eficaz — que tem reduzido o desemprego, controlado a inflação, retirado o Brasil do Mapa da Fome, reativado programas sociais e atraído investimentos internacionais — mostra força renovada para enfrentá-los. Lula está colhendo os frutos de seu trabalho e se posiciona bem para uma possível reeleição.
É importante lembrar que a Folha de São Paulo pertence a uma família com fortes ligações com o neoliberalismo. O jornal tem um histórico questionável, incluindo apoio à ditadura militar e suposta colaboração com a repressão durante esse período, conforme revelações da Agência Pública.
Estamos em um momento decisivo para a preservação da democracia brasileira. Diversos movimentos buscam anistiar Bolsonaro e seus aliados golpistas, fortalecer seu projeto autoritário e beneficiar aqueles que historicamente lucraram com o poder à custa do povo. Devemos unir forças para garantir a vontade do povo nas eleições democráticas. É hora de nos fortalecer e eleger representantes comprometidos com a democracia nas eleições municipais deste ano. Acredito na força do nosso povo e na democracia. Vamos seguir em frente, dentro do processo legal e da ampla defesa, e responsabilizar aqueles que ameaçam a democracia com tentativas de golpe e terrorismo.
Foto: Gabriel Paiva
Fonte: Site do PT na Câmara