A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo sediou, nesta segunda-feira (6), uma Audiência Pública que discutiu a gestão da Saúde paulista. Convocado pelo deputado Luiz Claudio Marcolino (PT), o evento se posicionou contra as privatizações, consumadas principalmente por meio de parcerias com as Organizações Sociais de Saúde (OSS), e a favor da valorização dos profissionais e da realização de concursos públicos.
“O SUS atende atualmente 30 milhões de paulistas e nós não queremos o seu desmonte, queremos o fortalecimento. Queremos que as redes estadual, federal e municipal possam articular juntas para que possamos ter uma Saúde de qualidade no Estado de São Paulo e uma valorização dos servidores e servidoras do setor”, defendeu Marcolino.
Na mesma linha, a presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde do Estado (SindSaúde SP), Cléo Ribeiro, criticou a transferência de responsabilidade da administração pública para as OSS’s. “Nosso povo está envelhecido e adoecido e não se faz concurso público. O Governo se exime dessa responsabilidade e entrega a gestão para essas empresas privadas, que não prestam contas dos gastos, para suprir a falta de trabalhadores, auxiliares, médicos e enfermeiros”, afirmou a presidente.
Além do SindSaúde, o encontro recebeu diversos trabalhadores do setor; a integrante do Movimento Pretas, Rose Soares; os deputados Carlos Giannazi (Psol) e Paulo Fiorilo (PT); o conselheiro municipal de saúde e coordenador da Frente Ampla em Defesa do SUS, Silas Laureano Neto; e o presidente estadual da CUT, Raimundo Suzart Lima.
(Fonte: Assessoria de Comunicação da Alesp)
