A Comissão Especial de Emergência Ambiental e Sanitária do Parlasul, em reunião realizada nesta segunda-feira (9/6), em Montevideo (Uruguai), acatou a sugestão do representante brasileiro, deputado Bohn Gass (PT-RS), e incluiu entre as principais recomendações de seu relatório o fortalecimento dos Comitês de Bacias Hidrográficas nos países do Mercosul.
Segundo Bohn Gass, “os Comitês de Bacia envolvem as comunidades, por isso, são essenciais para que se faça uma boa política pública de prevenção de desastres”. Ele citou como exemplo as enchentes que ocorreram no Estado do Rio Grande do Sul, em maio de 2024.
“Se a sociedade não ajudasse, teríamos mais vidas perdidas e maiores prejuízos econômicos. As pessoas se mobilizaram e colaboraram os governos dos municípios, do estado, e o governo federal. Isso foi determinante para evitar danos ainda mais graves”, manifesta Bohn Gass.
Políticas públicas
Como presidente da Frente Parlamentar em Defesa das Bacias Hidrográficas Brasileiras na Câmara Federal, Bohn Gass é um defensor intransigente da participação dos Comitês de Bacia na formulação de políticas públicas.
“Esses organismos podem ajudar muito. Eles têm estudos técnicos e planos elaborados de gestão. Além disso, carregam a vivência de quem conhece de perto os recursos hídricos, suas potencialidades, suas necessidades e seus riscos. O Parlasul compreendeu bem isso e recomenda: quem quiser planejar bem o uso e a proteção das águas, deve buscar a participação dos comitês. O Brasil tem, hoje, 224 comitês legalmente constituídos”, finaliza Bohn Gass.
Foto: Site do PT na Câmara
Fonte: Site do PT na Câmara
