Programa que revolucionou a Saúde do país, ao valorizar os profissionais da Saúde e levar médicos para as periferias e regiões de alta vulnerabilidade social, o Mais Médicos completou 10 anos de existência no último dia 8 de julho. Criado em 2013 pela até então presidenta da república, Dilma Rousseff (PT), e pelo até então ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o Mais Médicos se tornou uma grande referência de projeto que uniu Saúde, Inclusão Social e qualidade de vida para a população brasileira.
À época, o Ministério da Saúde protagonizou uma grande transformação na área com muitos recursos, redução nas filas de cirurgias e exames pelo SUS, além da conquista de vagas de profissionais da medicina para os municípios. Dez anos depois, a esperança renasceu com o retorno do programa com a volta do Governo Lula, com apoios da ministra da Saúde, Nísia Trindade, e do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.
Ao longo de 10 anos, o Mais Médicos conseguiu reunir diversas estratégias para prover e fixar médicos. Exemplos dessas iniciativas estão no âmbito da formação, com a ampliação de vagas de graduação de medicina e a mudança nos critérios de abertura de vagas, levando novos cursos para regiões de vazios assistenciais. O Programa chegou a ter 18.240 profissionais médicos atuando em 4.058 municípios e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas em todas as regiões do Brasil, possibilitando a cobertura de 63 milhões de brasileiros. Em 2015, o programa estava em todos os Distritos Sanitários Especiais Indígenas do País, fazendo com que, pela primeira vez, todos contassem com médicos.
Os resultados alcançados pelo Programa Mais Médicos, bem como sua aprovação pela população usuária do SUS, já comprovam o sucesso dessa ampla e inovadora iniciativa. Isso já seria suficiente para atestar que a dimensão mais imediata do projeto – a de provimento emergencial de profissionais – vem sendo atingida com sucesso.
Neste ano de 2023, o Programa Mais Médicos disponibilizou quase 6 mil vagas, a partir de abril passado, distribuídas em quase dois mil municípios brasileiros, com prioridade nas localidades de difícil fixação, alta vulnerabilidade e com maior percentual da população que depende exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS). Em maio, novo edital destacou a abertura de mais de 10 mil novas vagas no modelo de coparticipação, em parceria com os gestores locais. Além dos médicos brasileiros registrados no Brasil que terão prioridade na seleção, também participaram brasileiros formados no exterior ou estrangeiros, que poderão atuar no âmbito do programa por 4 anos, com Registro do Ministério da Saúde (RMS), em vagas não ocupadas por médicos com registro no país.
A expectativa do Governo Federal é que até o fim de 2023, 28 mil profissionais do Mais Médicos estejam atuando em todo o país, especialmente em áreas de extrema pobreza. Com isso, mais de 96 milhões de brasileiros terão acesso a atendimento médico na atenção primária, porta de entrada do SUS.
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Fonte: Da Redação da Galera Vermelha com informações do site maismedicos.gov.br