A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Carmen Lúcia, divulgou nesta quinta (21) o relatório final de uma investigação da Polícia Federal sobre menções a ministros da corte feitas por delatores da JBS.
Segundo o documento, não houve evidências contra os magistrados e o caso foi arquivado. O inquérito da PF foi aberto em 2017, a pedido de Cármen Lúcia, depois de vir a público uma gravação entre o empresário Joesley Batista e o executivo Ricardo Saud em que eles citavam ministros do STF.
Na ocasião, o então procurador-geral, Rodrigo Janot, disse que o áudio tinha indícios de supostas irregularidades envolvendo magistrados. “Não foram encontradas gravações que indicassem qualquer participação de ministros do Supremo Tribunal Federal envolvidos ou citados em qualquer ato ilícito”, disse Cármen Lúcia determinando o arquivamento do caso.
Segundo ela, a investigação foi importante para que não pairassem dúvidas sobre membros do tribunal, que tem a missão de guardar a Constituição. “Os cidadãos brasileiros podem continuar confiando que este tribunal tem compromisso com a ética”, disse Cármen.
A ministra entregou uma cópia do relatório, assinado pelo diretor-geral da PF, Rogério Galloro, a todos os integrantes da corte.
Fonte: YAHOO Notícias