MENU

Capez vai responder por corrupção e lavagem de dinheiro

Quando a CPI da Merenda acabou em pizza, ao apagar das luzes do ano de 2016, mesmo com as graves acusações contra tucanos de alta plumagem e aliados que emparedaram o chefe-mor do esquema de pagamento de propinas em contratos da refeição escolar, o até então governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB), muitos se perguntaram as razões para o engavetamento das denúncias.

Muito menos obtiveram respostas sobre o destino do montante de R$ 1,3 milhão que seria pago em propina pela COAF (Cooperativa Orgânica da Agricultura Familiar), mediante contratos de superfaturamento de produtos. Porém, se o seguinte ditado “a justiça tarda , mas não falha” se aplicar neste caso, um tal de Fernando Capez, promotor que se julgava o ‘paladino da honestidade’ e como deputado estadual, o braço-direito do ‘O Santo’ Alckmin, na Assembleia Legislativa, era citado diretamente em depoimentos vazados como beneficiário direto dos desvios de recursos destinados à merenda escolar.

Naquela oportunidade, o tucano escapou ileso. Eis que algum tempo depois, na quarta-feira (09/05) o parlamentar do PSDB teve denúncia aceita contra ele pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo. Além dele, mais oito nomes envolvidos no esquema terão que responder à Justiça.

Ele vai responder por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, com base na investigação iniciada com a operação Alba Branca. Um legado nefasto deixado pelo ‘ladrão de merenda’ Alckmin, que se propagou em vários municípios do estado de São Paulo.

Notícias recentes

BUSCA RÁPIDA