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Bolsonaro e dono da Havan são alvos de denúncia por abuso de poder econômico em troca de votos

Encabeçada pelo candidato à presidência da república, Fernando Haddad, a coligação O Povo Feliz de Novo protocolou na tarde desta quinta-feira (18/10) um documento que pede investigação judicial eleitoral por abuso de poder econômico contra a candidatura de  Jair Bolsonaro (PSL), seu vice, Hamilton Mourão, e Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan.

Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, o nome de Hang aparece na lista de empresas que receberam R$12 milhões por contrato para envio de disparos de centenas de milhões de mensagens aos usuários do WhatsApp.

Já a Revista Fórum publicou matéria denunciando assédio moral cometido pelo empresário contra seus funcionários, coagindo-os a apoiar e votar em Bolsonaro.

No início de outubro, o MPT (Ministério Público do Trabalho) entrou com ação para que Hang fosse multado em R$1 milhão pela atitude que constrangeu visivelmente os trabalhadores e as trabalhadoras da empresa.  A 7ª Vara do Trabalho deferiu liminarmente a ação do MPT.

Segue trecho da ação: “Resta claro o abuso de poder econômico na medida em que a campanha do candidato representado ganha reforço financeiro que não está compatibilizado nos gastos da campanha, todavia os resultados do abuso perpetrado serão por ele usufruídos. Ademais, no presente caso, há flagrante prova da tendenciosa intenção de beneficiar o candidato Jair Bolsonaro. Pretende-se, assim, coibir abuso de poder econômico capaz de causar desequilíbrio das eleições, decorrente da prática supracitada”.

O documento pede a inelegibilidade de Bolsonaro por abuso de poder econômico por oito anos.

*Com informações da Folha de S.Paulo e da Revista Fórum

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