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Acre investe em segurança pública, mas Governo Federal precisa fazer sua parte

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O governador do Estado do Acre, Tião Viana, relembrou os investimentos que tem feito na Segurança Pública do Estado, entretanto, avaliou que o Governo Federal precisa investir mais, em particular, nas fronteiras rota de entrada de drogas no Brasil. Governador critica ainda intervenção militar no Rio de Janeiro e que modelo não tem dado resultados esperados.

Tião Viana em sua rede pessoal publicou um longo relato sobre as ações que tem desenvolvido no estado. O texto vem em resposta aos ataques que o governo tem recebido do senador Sérgio Petecão, base do Governo Federal, e que não tem cumprido sua responsabilidade com o estado ao prometer verba parlamentar e não entregar.

O governador relatou que os salários das polícias que já foram os piores do país, hoje é o 5º melhor salário do Brasil aos soldados e bombeiros. Além de contar com um aumento em 30% o efetivo das suas polícias durante a administração do Partido dos Trabalhadores (PT). “A folha de pagamento da Segurança Pública cresceu de menos de R$ 200 milhões por ano, para o patamar de R$ 507 milhões agora em 2018”, recorda Tião Viana.

Uma das críticas ao Governo Federal está o abandono das fronteiras e falta de ações bilaterais para evitar crimes transfronteiriços. A Polícia Federal conta com apenas 35 agentes em Cruzeiro do Sul, região que tem mais de 10 rios e fronteiras abertas. Além disso, o governador aponta que, não há nenhum agente da Polícia Rodoviária Federal (PRF) atuando na parte oeste do Acre, onde vai a rodovia BR-364.

Apesar disso, o trabalho no Estado tem apresentado resultados, só em junho de 2018 foram apreendidos cerca de 500 quilos de drogas, além de centenas de armas ao longo do ano. O combate à violência reflete na redução taxa de homicídios no primeiro semestre em 10%, na comparação com o ano passado, enquanto essa mesma taxa é crescente em estados mais ricos.

Tião Viana relata que dentro de todas as dificuldades conta com apoios importantes como a cooperação com o bravo Exército Brasileiro, que, mesmo sem o efetivo necessário, tem dado respostas sempre que solicitado.

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