A atenção à saúde de brasileiros e brasileiras sempre foi um dos principais pilares dos governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do PT. Tal centralidade se traduz em investimentos: entre 2003 e 2016, o orçamento do governo federal para a Saúde saltou de menos de R$ 30 bilhões em 2003 para R$ 105 bilhões em 2016, um aumento real de 111%.
O Samu foi criado por Lula em seu segundo ano na Presidência. De lá até 2016, 3.049 municípios de todos os estados brasileiros já haviam recebido 2.525 ambulâncias básicas, 583 UTIs móveis e 185 centrais de regulação, cobrindo nada menos que 75% da população brasileira. Após o golpe contra Dilma Rousseff, o programa teve sua expansão interrompida.
Já o Farmácia Popular marcou o primeiro ano do governo Dilma, com uma estratégia tão simples quanto eficaz. As pessoas passaram a ter o direito de adquirir medicamentos essenciais nas farmácias de graça e o governo economizava, porque, assim, reduzia o número de internações, muito mais custosas ao SUS.
Em 2013, Dilma criou o Mais Médicos e resolveu um problema histórico no Brasil: a falta de doutores nas periferias das grandes cidades e no interior do país. O programa contratou 18.240 profissionais, que atenderam 63 milhões de brasileiras e brasileiros. Em 2016, quase metade dos municípios brasileiros só tinham médicos contratados pelo programa, que, mesmo assim, foi alvo de desmonte até ser extinto por Jair Bolsonaro. Paralelamente, o país triplicou, entre 2013 e 2016, o número de vagas para médicos da família em cursos de residência, e mais de 60% das vagas criadas em cursos de medicina foram destinadas a cidades do interior.
Quando há mais emprego, garantia de cuidado para as pessoas que mais amamos e a saúde está em dia, a alegria toma conta de qualquer pessoa. Para que o país todo pudesse sorrir ainda mais, os governos do PT criaram o maior programa de saúde bucal do mundo, o Brasil Sorridente. O número de equipes do programa cresceu de 4.261 para 24.467, implantadas em 5.014 municípios (90% do total), com cobertura de 37% da população, ou seja, mais que o dobro do atendido anteriormente.
Tudo isso, somado à implantação das Unidades de Pronto Atendimentos (UPAs) criou uma rede inovadora para os atendimentos de urgência e emergência. As UPAs atuam de forma integrada ao sistema de atenção básica e ao SAMU. Cerca de 97% dos casos podiam ser resolvidos na própria UPA, o que ajudou a evitar a sobrecarga dos hospitais e garantir atendimento de qualidade a todos.
A saúde da família teve uma imensa valorização, com aumento de 222% nos recursos entre 2003 e 2015, o que fez a cobertura dos agentes subir de 33% para 69% nesse período. Com isso, fatores essenciais de prevenção como a cobertura de vacinação infantil e as consultas pré-natal foram ampliadas, reduzindo drasticamente a necessidade de hospitalização de mulheres e crianças. Justamente duas das condicionalidades do Bolsa Família, um programa que servia como passaporte para o acesso a direitos.
Nenhum dos milhares de gráficos que mostram a queda de investimentos na área desde o golpe que tirou do poder a presidenta Dilma, nem qualquer indicador dão conta do tamanho da dor que o desmonte dessas políticas trouxe ao país. Mais de 670 mil pais, mães, avós, filhos e amigos – do que se tem notícia – deixaram de voltar para casa, vitimados pela pandemia de covid-19. Não causa espanto que o Brasil tenha sido considerado o país que pior respondeu à pandemia do novo coronavírus em todo o mundo, sem que o presidente jamais derrubasse uma lágrima, demonstrasse solidariedade ou cuidasse do povo que o elegeu. O sistemático desmonte de uma série de políticas cobrou seu preço.
Com informações: lula.com.br