A concessão do trecho Itapetininga/Ourinhos da Rodovia Raposo Tavares (SP-270) e a instalação de quatro praças de pedágio até 2026 geram debates na região. Autoridades municipais, empresários e representantes da sociedade civil criticam a medida do governo estadual, apontando impactos negativos na economia local e no direito de ir e vir.
O projeto do estado prevê a privatização de cinco rodovias e a instalação de pedágios automáticos em Angatuba, Itaí, Piraju/Tejupá, Ipaussu/Bernardino de Campos e Canitar/Chavantes, com tarifas entre R$ 4,80 e R$ 11,94, dependendo do trecho.
O deputado estadual Enio Tatto e seu assessor Toninho do PT, de Ourinhos, trabalham contra a instalação de pedágios, especialmente no trecho Canitar/Chavantes. Tatto fez requerimento na Assembleia Legislativa para que a Comissão de Transportes e Comunicações realize audiência pública sobre a concessão.
Ele também solicitou melhorias em Ourinhos, como a construção de um viaduto no trevo da Vila Brasil, rotatórias e passarelas na entrada do Jardim Itamarati, para garantir mais segurança e facilidade nos deslocamentos entre bairros e a travessia das rodovias.
“A concessão afetará diretamente os trabalhadores que dependem da Raposo Tavares para se deslocar diariamente. Muitos terão que arcar com custos adicionais, o que só trará prejuízos para a classe trabalhadora”, lembra Enio Tatto.
Fonte e foto: Assessoria de Comunicação do Deputado Enio Tatto