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CONFIRA ARTIGO DE GUSTAVO GUDOBELA (PT)SOBRE A DESIGUALDADE SOCIAL E A PANDEMIA

O pré-candidato a vereador pelo PT de Osasco, Gustavo Gudobela, descreveu através de artigo toda a preocupação com a população brasileira em face da crise causada pelo novo coronavírus que ultrapassa apenas a crise na saúde e chega a uma crise econômica sem precedentes, que está fazendo crescer a desigualdade social entre a população do país.

Leia o artigo na íntegra:

Diante da maior pandemia que estamos vivendo ou possivelmente viveremos, é violentamente exposta outra crise, essa, mais profunda e mais antiga a desigualdade social. É público e notório que o Brasil é um país economicamente desigual, onde poucos concentram a maior parte da riqueza gerada e muitos ficam com migalhas e se quer se sentam à mesa.

E com a pandemia nós podemos notar que essa desigualdade só aumenta, como diz o ditado a corda rebenta do lado mais fraco, e o lado mais fraco é sempre a população mais pobre do que os que concentram maior riqueza.

A começar da exposição de ter que ir trabalhar e acabar por si contraindo o vírus, mas precisamos falar sobre ajuda econômica. O congresso nacional aprovou e o governo federal está fazendo o cadastramento e o pagamento do auxílio emergencial onde o próprio cidadão solicita.

43% da população solicitou o auxílio emergencial e de todos esses que solicitaram 1/3(um terço) ainda não recebeu o pagamento levantamento realizado pelo Datafolha 25 e 26 de maio com 2.069 entrevistados. Estes que solicitaram e ainda não receberam são pessoas que realmente precisam, existem relatos de pessoas que perderam o emprego, e não tem fonte de renda nenhuma, então realmente precisam do auxílio emergencial para garantir a sua própria existência.

Entre a população mais pobre do país, o levantamento mostra que 60% solicitaram o auxílio emergencial.

Além de diversas pessoas que realmente precisam relatar que não conseguem sair da “analise” da caixa ou do “dataPrev” nós somos surpreendidos com diversas notícias, de que pessoas famosas e com maior concentração de renda haviam solicitado o benefício que é exclusivo para trabalhadores informais, desempregados (que não estejam recebendo seguro desemprego) e microempreendedores individuais(MEI).

Mas na realidade, segundo a matéria divulgada na data de hoje 3/06/2020 na revista Valor temos acesso de que 1/3 (um terço) das classes A e B, ou sejam pessoas com maior poder aquisitivo solicitaram o benefício do governo federal o auxílio emergencial e destes 69% foram atendidos. Estes que solicitaram e foram atendidos usaram o seguinte argumento: “Sempre paguei impostos, e nunca tive nada em troca do governo”. Essas pessoas estão tão fora da realidade e acham que realmente tem o direito de receber o benefício que não foi feito para elas.

Não basta estar no cercado de privilégios deitados em berço esplêndido bordados de cetim. Não é o fato deles receberem que me causa ojeriza até porque acredito que precisamos distribuir a renda do nosso país mesmo, ainda mais em um momento como esse que atinge a todos. Mas o que me evoca indignação é o fato de que pessoas que realmente precisam não estarem conseguindo o benefício, mas pessoas ricas, com boas condições econômicas estarem recebendo mesmo não precisando.

A luta de classes ela é diária e é constante, pessoas privilegiadas não enxergam seu privilégio e ainda se sentem dona da razão. Nós precisamos olhar para quem mais precisa neste país o Sr. Luiz Inácio tem razão quando diz que sua guerra é contra a fome.

Mas acredito que só a guerra contra a fome não basta, neste país é necessário caçar privilégios de uma casta que pouco nacionalista tampouco patriotas, no fim das contas só querem manter suas benesses.

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