O candidato à presidência da república pelo PSL, Jair Bolsonaro, já adiantou que seguirá a cartilha promovida pelo governo golpista de Michel Temer: tirar mais direitos da população trabalhadora, acabar com a aposentadoria e promover mais desemprego no país.
O postulante ao Planalto, conhecido por suas posições reacionárias, radicais e ideologias machistas, xenófobas e preconceituosas, já declarou que “aos poucos a população vai entendendo que é melhor menos direitos e emprego do que todos os direitos e desemprego”, enfatizou, em uma palestra realizada durante a pré-campanha eleitoral, em maio deste ano, no Rio de Janeiro.
Não é novidade que Bolsonaro segue a cartilha de retrocessos promovida pelo governo Temer, após o golpe contra a presidenta legítima Dilma Rousseff (PT). Aliás, o candidato da extrema-direita já incorporou medidas “temerosas”, como a continuidade da política econômica fracassada dos golpistas, uma vez que prioriza privilégios para alguns em detrimento da população que mais necessita de investimentos nos serviços básicos.
Em várias entrevistas, Bolsonaro admitiu não saber nada de economia e disse que a responsabilidade ficará a cargo do economista Paulo Guedes, a quem chama de “Posto Ipiranga”, fazendo piada com a situação dramática de 13 milhões de desempregados no país.
