Muita gente recebeu – ou fingiu receber – com surpresa os resultados, mas quem acompanha o dia-a-dia do governo nos ministérios e autarquias, das tratativas no Congresso e, principalmente, vai ao mercado e interage com a rua, sabe que os ventos mudaram e agora sopram para um ambiente de entendimento, civilidade e otimismo geral e irrestrito, como revelou a pesquisa.
Os dados falam por si. As ações coordenadas do governo federal pela equipe econômica em áreas sensíveis ao bolso do brasileiro – entre elas os combustíveis – seguraram a inflação que mais atinge o pobre: a de alimentos. Os preços caíram e se estabilizaram em baixa, trazendo novamente à paisagem das favelas e periferias do país afora a alegria das pessoas envoltas à fumaça da carne na brasa e o refrigerante.
Quem vive esse Brasil não se surpreendeu com a população da faixa de até 2 salários mínimos darem ao governo Lula 68% de aprovação, resultado que traz, também, os efeitos do Bolsa Família a R$ 600 com a nova política de complementação de R$ 150 para cada criança de até 6 anos. Isso faz toda a diferença na vida das pessoas.
Lula foi eleito para trazer bem-estar ao povo pobre desse país, e em 8 meses à frente da presidência, cumpriu a promessa. E a gratidão se reflete nesses números da Quaest de agosto, que registrou aprovação do governo em todas as regiões do Brasil e, pela primeira vez depois de alguns anos, entre evangélicos. Sinal claro de uma reconciliação após tantas mentiras e ódio espalhados pelo bolsonarismo e a direita contra as forças políticas de esquerda, no geral, e contra Lula, em particular.
Outros segmentos identificados com a classe média em renda e escolaridade, antes refratários a Lula, também reviram seus posicionamentos e agora aprovam majoritariamente as ações do governo federal.
O novo PAC, que injetará pelo menos R$ 1,7 trilhão na economia até 2026, vai atacar o mal-estar da estagnação, do desemprego e do emprego precarizado, resolvendo um dos principais entraves ao desenvolvimento no país que se arrastam desde que teve início o processo do golpe contra a presidenta Dilma em 2015.
O PAC será a materialização do grande pacto nacional de União e Reconstrução do Brasil.
E não se espante se, até lá, “o craque do jogo”, Lula, chegar à sua marca histórica de 84% de aprovação em 2010. Será o triunfo e exemplo de um brasileiro gigante que ama o Brasil e seu povo contra o ódio e o fascismo.
Foi para isso que fizemos o L.
E como é bom estar do lado certo da História.
Artigo do deputado federal Dimas Gadelha (PT-RJ)