A Assembleia Legislativa de São Paulo lançou nesta quinta-feira 1/6, a Frente Parlamentar pelo Desenvolvimento da Ciência, Tecnologia, Inovação, Integração com Mercado do Trabalho, uma iniciativa do deputado Luiz Claudio Marcolino (PT).
O objetivo da frente é produzir uma legislação, de autoria suprapartidária, que aproxime as universidades, a pesquisa, o desenvolvimento e a inovação, das empresas e da sociedade, com novas oportunidades de trabalho.
De acordo com Luiz Claudio Marcolino, o sistema paulista de ciência, tecnologia e informação (CT&I) é composto por 64 instituições de pesquisa, sendo 40 delas públicas e 24 entidades privadas sem fins lucrativos, o que demonstra o potencial no Estado para a geração de inovação que possa ser compartilhada entre universidades, governos, empresas, startups, entre outros agentes.
A busca, acentuou o coordenador da frente, é por soluções inovadoras para problemas concretos do cotidianos da população e, em especial, dos setores mais vulneráveis da sociedade que anseiam por empregos, habitação, educação, saúde, transporte e lazer.
A proposta da frente foi saudada por Tito José Bonagamba, coordenador do Centro de Inovação da Universidade de São Paulo – InovaUSP, complexo de São Carlos, e, em nome das universidades públicas estaduais, USP, Unesp, Unicamp, disse aceitar o desafio da parceria com a Assembleia Legislativa e com o desenvolvimento da ciência e tecnologia.
Para o deputado Donato, os temas que a frente traz para discussão e avanço estão relacionados com a escolha de que Brasil nós queremos. “Não existe país desenvolvido no mundo sem uma indústria forte. Nós temos inteligência, universidades, institutos de pesquisa, indústrias, e a gente precisa articular tudo isso para que a gente possa reindustrializar o país.”
Demetrius Moura, diretor-executivo da Biosphere, empresa que atua em parceria com as universidades para buscar soluções que fomente e potencializa startups em São Paulo, falou do projeto e da sua passagem para o modelo da economia colaborativa, de economia solidária.
Trouxeram contribuições para o debate e estarão também Guilherme Correa, coordenador-geral de Tecnologias Digitais do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações; ex-deputado Milton Flávio, assessor da presidência da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp); Leandro Campi Prearo, reitor da Universidade Municipal de São Caetano do Sul; Robson Arantes, do Programa Nacional de Inovação Terra2 Inova, projeto de fomento ao ecossistema de inovação no Brasil; Ivone Silva, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região; Ana Paula Packer, coordenadora de Meio Ambiente, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa); e Rafael Marques, do Instituto Trabalho, Indústria e Desenvolvimento (TID-Brasil).
Fonte: Marisilda Silva – PT Alesp
Fotos: Alesp