A paralisação extremista que os caminhoneiros estão fazendo por todo país já está atrapalhando a pré-campanha do governador de São Paulo, Márcio França (PSB). O socialista, que herdou a cadeira do Palácio dos Bandeirantes do tucano Geraldo Alckmin, que é pré-candidato a Presidência da República, pode perder aliados na eleição.
O deputado estadual Campos Machado (PTB), aliado de França, estava articulando encontro do governador com o presidente do Sindicato dos Caminhoneiros do Estado para pedir isenção nos pedágios. O problema é que com a mexida que o governo golpista de Michel Temer está fazendo nos impostos o governador pode voltar atrás na demanda dos transportadores.
Ao mesmo tempo na Assembleia Legislativa o líder tucano, Marcos Vinholi, disparou pesado contra França dizendo que sua gestão “mostra sua letargia e ineficiência: não fez nada para tentar colocar ordem no caos que se transformou o Estado de São Paulo”. A verdade é que os antes amigos França e Doria, hoje inimigos, apóiam a greve de olho nos votos dos caminhoneiros.
Fonte: BR18