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“É IMPRESCINDÍVEL O MONITORAMENTO PARA IDENTIFICAÇÃO DE RISCO”, DIZ PADILHA

Ao Correio, Alexandre Padilha (PT), ministro das Relações Institucionais, explica que governo vai acelerar repasse de recursos federais do Minha Casa, Minha Vida apoiando a “locação de terrenos seguros que aprimorem mecanismos da defesa civil”

Com o anúncio, nesta segunda-feira (20/2), de que o governo federal vai priorizar a construção de unidades do Minha Casa, Minha Vida a famílias vitimadas pelo desastre no litoral norte de São Paulo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) condicionou a aceleração a uma espécie de mapeamento de São Sebastião acerca de áreas seguras para erguer habitações.

A cidade é a que mais sofre com a tragédia entre os seis municípios. “Eu às vezes vejo na televisão lugares em que houve desabamento e que já passaram, cinco, seis, sete anos e não foi resolvido o problema habitacional. Dessa vez, prefeito, você vai ter certeza de que o programa de construção de casas para pessoas que perderam suas casas vai acontecer de verdade. Você só tem de arrumar um terreno mais seguro para que a gente possa dizer para as pessoas: ‘vocês vão voltar a ter um ninho de vocês, para cuidar das famílias de vocês”, sinalizou Lula ao prefeito Felipe Augusto (PSDB-SP).

Ao Correio, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), explicou que o governo vai acelerar o repasse de recursos federais do programa apoiando a “locação de terrenos seguros que aprimorem mecanismos da defesa civil”. “Em regiões como essa, é imprescindível o monitoramento para identificação de risco e acolhimento. Voltamos a priorizar as defesas locais para que tragédias como essa não aconteçam.”

Em coletiva na tarde desta segunda-feira, ao lado também de Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), governador de São Paulo, o presidente atribuiu parte das consequências do desastre a casas construídas em regiões inseguras, como encostas, e investiu no argumento de que seu governo está disposto a ajudar a resolver o problema de deficit habitacional para pessoas em maior condição de vulnerabilidade.

Fonte: Correio Braziliense

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