Bem que o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) tentou barrar de todas as maneiras as investigações sobre as denúncias envolvendo tucanos e aliados na “Máfia da Merenda”. Porém, meses mais tarde, mais precisamente nesta primeira quinzena de maio de 2018, a Polícia Federal deflagrou a Operação Prato Feito, que consiste na quebra do esquema de possíveis fraudes em licitações de fornecimento e desvios de recursos da União que seriam para merenda escolar de 43 municípios paulistas.
A investigação chegou até as cidades e nomes envolvidos, após o inquérito policial instaurado em 2015, a partir de informação apresentada pelo Tribunal de Contas da União.
Entre os municípios, a maioria governada pelo PSDB e seus aliados no estado de São Paulo, alguns prefeitos foram levados às sedes da PF ou até mesmo presos, como o caso do chefe do Eexecutivo de Mongaguá, Artur Parada Prócida (PSDB) , que admitiu os R$5 milhões em espécie encontrados em sua residência como fruto de caixa dois. O vice Márcio Cabeça, também do PSDB, foi afastado de suas funções.
Além dele, outras gestões governadas por tucanos também estão envolvidas nos esquemas de corrupção, de acordo com o relatório da Polícia Federal; Bruno Covas (São Paulo), Orlando Morando (São Bernardo do Campo), Rubens Furlan (Barueri), Pedrinho Eliseu (Araras), Ademário Oliveira (Cubatão), Mamoru Nakashima (Itaquaquecetuba), Luiz Fernando Machado (Jundiaí), Carlos Nelson (Mogi-Mirim), Paulo Alexandre Barbosa (Santos), entre outros.