Ser patriota é respeitar, acima de tudo, o povo brasileiro. Neste 7 de setembro, mostramos 7 momentos em que Lula fez isso
Pátria amada, mãe gentil. Neste 7 de setembro, Dia da Independência do Brasil, muitos que se dizem patriotas se apropriam da letra do nosso hino e das cores da nossa bandeira para afrontar o país. Mas ser patriota é mais do que usar verde e amarelo. É respeitar as instituições, a Constituição e as leis, mas, sobretudo, o povo desse país. É o povo quem deve estar acima de tudo e de todos.
E na história do Brasil, nenhum presidente cuidou e respeitou mais o povo do que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele sabe que só há soberania com prato cheio, emprego decente e bons salários. Lula é um patriota de verdade.
Para celebrar o 7 de setembro, separamos sete dos incontáveis momentos em que o ex-presidente mostrou o que é ser um verdadeiro patriota, o que é amar verdadeiramente o Brasil.
1 – “A minha guerra é contra a fome no meu país”
Em dezembro de 2002, eleito pela primeira vez para presidir o país, Lula foi convidado pelo então presidente dos Estados Unidos da América, George W. Bush, à Casa Branca. Na ocasião, Bush pediu apoio do Brasil na guerra que travava contra o Iraque. Lula, que sempre teve compromisso com a paz, respondeu: “Tenho uma guerra pra fazer e essa guerra é contra a fome no meu país. E essa guerra eu vou vencer”.
Dito e feito. Lula e o PT tiraram o Brasil do Mapa da Fome. O ano era 2014, e a Organização das Nações Unidas (ONU) publicava mais uma edição do relatório O Estado da Insegurança Alimentar no Mundo, que mede a fome de acordo com o Indicador de Prevalência de Subalimentação. Segundo o relatório, o número de brasileiros subalimentados havia caído 82%, entre 2002 e 2013. Naquele momento, o país não constava mais no Mapa Mundial da Fome.
2 – Neste 7 de setembro, vale lembrar que Democracia é para os mais pobres
Democracia e amor à pátria é lutar pelas conquistas de categorias marginalizadas por anos pelo poder institucional. Em uma das últimas entrevistas como presidente do Brasil, Lula se emocionou ao lembrar do dia em que, “embaixo daquela ponte lá no Glicério”, viu o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) assinar um empréstimo de R$ 200 milhões para cooperativas de catadores de papel. Sem contar as lágrimas, o presidente disse que ali entendeu que o Brasil tinha se encontrado consigo mesmo.
A relação construída entre Lula e os catadores de materiais recicláveis é histórica. Foi ele o primeiro presidente a abrir as portas do Palácio do Planalto para a categoria. E desde 2003, o presidente participa do Natal dos catadores em São Paulo, ao lado dos trabalhadores da catação de materiais recicláveis.
3 – Passaporte valorizado
Hoje, muitos brasileiros, infelizmente, deixaram de ter orgulho de fazer parte desta nação. Isso porque o país do atraso e do ódio, liderado por Bolsonaro, não os representa mais. Essa vergonha, porém, vai ficar para o passado.
Com Lula, cada brasileiro que hoje não se sente representado pelo que está no poder, vai sentir novamente alegria de mostrar o seu amor pelas cores verde e amarela em cada canto do mundo. “O Brasil vai voltar a ser o país em que você quando chegar no aeroporto e mostrar o seu passaporte brasileiro você vai ver o orgulho que você vai ser recebido”, garantiu o ex-presidente Lula.
4 – Política internacional sem viralatismo
De 2003 até o golpe de 2016, o Brasil foi protagonista no cenário internacional com uma política externa altiva e ativa. Difícil acreditar que o atual presidente mostra sua subserviência aos interesses imperialistas, inclusive batendo continência para um assessor do ex-presidente estadunidense Donald Trump.
No início de sua gestão, Lula reafirmou a importância do Mercosul e passou a priorizar as relações comerciais e geopolíticas com os vizinhos sul-americanos, rechaçando a Área de Livre Comércio das Américas (Alca), proposta pelo então presidente George W. Bush. No segundo mandato, o país abriu diálogo com a China, Rússia, Índia e África do Sul, consolidando os BRICS, que passou a fazer contraponto à atuação dos EUA nas questões mundiais.
Em um dos momentos marcantes do protagonismo e coragem de Lula na política externa, foi seu discurso na Cúpula das Américas em 2005, a um Bush cabisbaixo. “Me orgulho desse momento em que saímos de um Mercosul fracassado em 2002 para a constituição da comunidade sul-americana de nações. Durante séculos o Brasil ficou de costas para a América do Sul, olhando para os EUA e para a União Europeia, achando que tudo o que era bom para o EUA era bom para o Brasil. Estamos conseguindo um feito inusitado. Apesar das nossas diferenças, hoje estamos convencidos que não existe saída individual para nenhum país. Ou encontramos soluções conjuntas para financiar nossa infraestrutura e facilitar nosso comércio ou não teremos solução”.
5 – “Ministro meu não vai tirar sapato em revista”
Mais uma vez o presidente Lula deu exemplo e reforçou a necessidade de que o brasileiro não abaixe a cabeça. Em 2010, a formandos em diplomacia, o presidente Lula falava sobre o uso de aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) por ministros do governo para agendas oficiais internacionais e criticou exigências impostas pelas autoridades norte-americanas para entrada no país.
“Quando inventaram a história de (obrigar comitivas estrangeiras oficiais a ) tirar o sapato falei para o Celso (Amorim), ‘ministro que tirar o sapato deixará de ser ministro’. Se tiver que tirar o sapato volte para o Brasil. Não exigimos que ninguém tire o sapato aqui por que tem que exigir da gente?
6 – Reuniões do G8
As pessoas só respeitam quem se respeita. Esse é e sempre foi o mote de Lula quando se trata de relações internacionais. Foi o único presidente do Brasil convidado para participar de todas as reuniões do G8. Diante de Bush, Tony Blair, presidentes, primeiros-ministros e reis, não se intimidou, mesmo sem saber falar inglês.
“Aí eu comecei a pensar, quem desses caras aqui já passou fome? Já viu dentro da sua casa um metro e meio de água, com rato, barata, merda boiando? Eu aqui sou mais eu. Não são eles quem têm que falar comigo, sou eu que tenho que falar com eles. Foi assim que nós ganhamos respeito e eu só fui respeitado porque o povo brasileiro acreditou.
7 – Revogaço
Quem ama o Brasil não esconde seus atos do povo brasileiro. Bolsonaro quer manter debaixo do tapete as denúncias de corrupção, a agenda oficial e o que faz com dinheiro público. Mas os dias de segredo estão contados.
Lula sempre prezou pela transparência dos atos públicos, permitindo que a sociedade soubesse de tudo o que acontecia na gestão, e garantiu que, se eleito, já no início do seu governo, vai revogar todos os decretos de sigilo de 100 anos.
“A primeira coisa que eu vou fazer é um revogaço em todas as leis de sigilo que ele fez, pra gente saber o que ele está escondendo”.
Neste 7 de setembro, vamos com Lula 13 pelo Brasil!