O presidente do PT de Peruíbe, Ricardo Correa tem se destacado na organização e mobilização dos filiados, bem como no trabalho conjunto com os presidentes das cidades que compõem a chamada mini-região composta pelos municípios vizinhos de Itanhaém e Mongaguá, no litoral sul paulista. Oriundo do Sindicato dos Bancários, onde é dirigente, Ricardo destaca que a prisão injusta do presidente Lula tem sido motivo de preocupação, gerando atos, manifestações, tudo em defesa da democracia e do direito de Lula disputar as eleições deste ano.
Em entrevista ao site GALERA VERMELHA, Ricardo falou mais sobre esses temas. Peruíbe faz parte da Macro Baixada Santista.
ENTREVISTA
1) Como o Diretório de Peruíbe analisa a prisão do presidente Lula?
Esta prisão é pura perseguição não só contra o presidente Lula mas também contra o PT. Há dois anos eles fizeram de tudo para tirar a presidenta Dilma e agora querem impedir o Lula de concorrer porque sabem que se disputar Lula ganha no primeiro turno, e eles querem evitar isso a todo custo. Aqui no litoral estamos consultando o PC do B e o PSol para fazermos juntos um ato em defesa de Lula e a democracia. Nos reunimos no Diretório e estamos para marcar a data da agenda que acontecerá na Câmara. Não podemos e não vamos ficar parados.
2) Qual é a realidade vivida pelo PT de Peruíbe?
Nossa cidade é conservadora. Temos mais de 300 filiados, mas enfrentamos um momento difícil politicamente. Com relação aos nossos filiados, os mais antigos tem mostrado muita garra na mobilização partidária. Estamos vivendo com esperança de articular melhor nossa mini-região que engloba Peruíbe e as cidades de Itanhaém e Mongaguá, aqui no litoral sul.
3) Na disputa ao Governo do Estado como você vê a atitude do pré-candidato do PSDB renunciando ao mandato de prefeito de São Paulo para disputar o Governo?
Nesta campanha temos que destacar essa infidelidade do Doria que é mais um candidato nazi-fascista, que não gosta de pobres e na Prefeitura só agiu para prejudicar a população mais carente. Isso tem que ser mostrado para o eleitorado. Não dá pra confiar em quem não cumpre o que promete.