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13 DE MAIO NÃO É UM DIA DE COMEMORAÇÃO, AFIRMA BENEDITA DA SILVA

13 de maio é a data oficial da “Abolição da Escravatura”, porém 131 anos depois a população negra brasileira ainda é vítima da desigualdade social e da perda de direitos. “Deixaram o povo negro livre, mas sem condições decentes de sobrevivência, e isso se perpetuou ao longo do tempo no país”, lamentou Benedita da Silva, deputada federal (PT-RJ).

A deputada relembra que o povo brasileiro teve uma porcentagem da dívida social paga, no curto período: “Tivemos um breve período de conquistas durante os 13 anos dos governos Lula e Dilma, na qual a população negra foi a mais beneficiada com a adoção de políticas sociais como o Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, geração de emprego e renda, adoção da política de cotas na educação, além das medidas de combate ao racismo e à discriminação”.

Apesar dos avanços, após o golpe contra Dilma em 2016, todas as conquistas foram se perdendo com o tempo, aumentou o trabalho informal e a terceirização, além de uma redução brusca dos programas sociais.

Hoje o Brasil passa pela luta contra a Covid-19 e a cada dia que passa torna-se mais visível as desigualdades que incidem sobre os mais pobres, é um descaso com a população que luta contra o contágio do vírus, mas não tem apoio do governo.

Que o 13 de maio possa ser um dia de denúncia do racismo e do genocídio da população negra, um dia de luta por justiça e reparação histórica.

 

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