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Um ano sem CLT, menos direitos, menos empregos

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A presidenta do PT, senadora Gleisi Hoffmann lembrou que na próxima semana, no dia 11 de julho será registrado um ano da votação no Senado que aprovou a Reforma Trabalhista do governo golpista de Michel Temer (MDB). O projeto revogou uma série de direitos dos trabalhadores conquistados na CLT, de 1943, e consagrados pela Constituição de 1988. A reforma conseguiu fazer o que os patrões vinham tentando fazer há décadas, causando  prejuízos para o povo.

Foi certamente o maior dos retrocessos já infligidos à classe trabalhadora brasileira, que perdeu direitos como o salário mínimo, a jornada de 8 horas, a garantia de férias, décimo-terceiro salário e previdência social e até o direito de pleitear seus direitos na Justiça do Trabalho.

O que os golpistas e as organizações patronais chamaram de “modernização trabalhista” foi, na verdade, um recuo civilizatório, que atingiu também a livre organização dos trabalhadores. Os sindicatos perderam poder de representação e capacidade de financiamento.

E tudo isso foi aprovado sob a promessa de que o país se tornaria mais competitivo e iria gerar milhões de empregos. “Nenhum direito a menos e muitos empregos a mais”, disse na época o golpista Michel Temer, quando o Senado aprovou a revogação da CLT.

Um ano depois, o que se vê são muitos direitos a menos e nenhum emprego a mais. Ao contrário, pesquisa divulgada pelo IBGE semana passada mostra que o desemprego atingiu 12,7% em maio. São 13,2 milhões de desempregados e cerca de 500 mil pessoas que desistiram de procurar emprego porque sabem que não vão encontrar.

A presidenta do PT lembra que em um país com a economia estagnada, frustrado por uma recuperação que só existiu nas mentiras do governo, e nos delírios da imprensa que o sustenta,  as pessoas voltaram a viver de bicos e biscates, na informalidade, sem proteção legal ou previdenciária, quando não voltaram a viver na rua. “Só os patrões se beneficiam do fim dos direitos trabalhistas. E esta é uma das principais razões que nos levam a defender a candidatura do presidente Lula, como quer a maioria do povo brasileiro. Lula e Dilma criaram mais de 20 milhões de empregos em 12 anos. Empregos formais, com carteira assinada, garantindo os direitos do trabalhador e o financiamento da Previdência”, ressaltou.

De acordo com a senadora, no Brasil de Lula cabiam todos os brasileiros e ele não deixou ninguém ficar pelo caminho, combinando geração de empregos com políticas de transferência de renda que ajudaram os mais pobres. “E foi assim, incluindo ao invés de excluir, que o Brasil cresceu como nunca”, pontuou Gleisi.

Para ela é este país que o povo quer de volta, e está dizendo isso bem alto nas pesquisas, nas manifestações pela liberdade de Lula e pelo seu direito de ser candidato. “Porque o povo sabe que, voltando ao governo, Lula vai revogar tudo que foi feito contra o país e contra os brasileiros. E o Brasil vai ser feliz de novo”, finalizou.

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