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Time do Bolsonaro pode prejudicar a imagem da Padroeira do Brasil

Os aliados de Bolsonaro não tem limites. O candidato derrotado a deputado federal Victório Galli (PSL-MT), integrante do partido de Jair Messias, declaradamente inimigo de Nossa Senhora Aparecida, já propôs cassar, legalmente, o título de Padroeira do Brasil da Santa.

O fato ocorreu em 2008, quando Galli, que é pastor da Igreja Assembleia de Deus, ocupou por 4 meses o mandato de deputado, já que era suplente do PMDB. Naquele momento o parlamentar deu entrada no projeto de lei 2.623/07 pedindo a alteração da lei 6.802/80, que instituiu o feriado nacional de 12 de outubro em homenagem a Nossa Senhora Aparecida. A matéria pedia a alteração do termo “Padroeira do Brasil” por “Padroeira dos brasileiros católicos apostólicos romanos”, além da troca da expressão “culto público e oficial” por “homenagem oficial”.

Segundo afirmou na época, o aliado de Bolsonaro, “o título de padroeira do Brasil é uma mentira”. Mas o PL, que entrou no plenário, foi barrado na Comissão de Educação e Cultura da Câmara, a qual tinha na época o deputado Átila Lira (PSB-PI) como relator. (Confira aqui o parecer da Comissão)

O título que Galli queria retirar de Nossa Senhora Aparecida, não foi conferido apenas pela legislação brasileira. No dia 16 de julho de 1930, o Papa Pio 11 assinou decreto declarando a santa como ‘Padroeira do Brasil’.

Contra os católicos – É de conhecimento de todo Brasil que a aproximação do líder da Igreja Universal, Edir Macedo, com Bolsonaro, pode trazer resultados catastróficos para a Igreja Católica Apostólica Romana e sua atuação, principalmente no que diz respeito a Santa amada pelos brasileiros.

Rival do Vaticano, Macedo e sua Igreja tem um histórico de desrespeito e violência contra Nossa Senhora. Em 12 de outubro de 1995 o Bispo Von Helder, comandado de Edir, apresentava o programa televisivo “Palavra de Vida”, ao vivo pela TV Record, de propriedade do religioso. Na transmissão, Von Helder usou uma imagem da Padroeira dos Brasileiros, em uma pregação, chutando a Santa com violência.

Estratégia tóxica – Já corre nos bastidores a informação de que o acordo entre Bolsonaro e Edir Macedo compreende, entre outros assuntos, inciativas como a volta do Projeto de Lei 2.623/07, já que o religioso não suporta a ideia de que brasileiros possam exercer sua religiosidade fora dos dogmas da IURD.

Defensor do aborto, Macedo também aposta em Bolsonaro para barrar os projetos de Haddad em favor do Brasil. Um exemplo desta realidade é que o nosso próximo presidente quer rever a concentração de concessões de emissoras de rádio e TV nas mãos de grupos restritos, como acontece hoje com o líder da IURD.

ASSISTA AQUI BISPO DA IURD CHUTANDO NOSSA SENHORA APARECIDA

 

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