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Em Santa Catarina, Lula destaca a agricultura familiar e o cooperativismo

O agricultor Rolnei Worma de Souza, 28 anos estava entre os participantes do ato da Caravana Lula pelo Brasil, em sua passagem pela cidade de Nova Erechin. O lavrador estava acompanhado da mulher Josecler Biazus, 25, e da filha Heloísa, 1 ano e 8 meses. Falando a um veículo de imprensa que acompanha a caravana, ele contou estar na agricultura desde que nasceu, e que “Lula foi um dos pilares nossos aqui. Financiamento com juro barato, habitação, o ponto inicial foi tudo ali. Praticamente 90% da agricultura aqui adquiriu algum tipo de financiamento”.

Ilce Pierozan Foppa, agricultora de 47 anos, casada, tem dois filhos e duas netas, e era outra presença importante na passagem da caravana por Nova Erechin. Ela disse que “a agricultura familiar valoriza a vida em comunidade, e estamos pensando num país melhor para a família e para as futuras gerações”.

Em São Miguel do Oeste, a comitiva visitou a Cooperativa Regional de Comercialização do Extremo Oeste (Cooperoeste), uma das mais importantes indústrias de leite no estado, que produz mais de 100 milhões de litros por ano. A história da cooperativa teve início em 1985, quando 550 famílias ocuparam a área de terra que deu origem aos primeiros 14 assentamentos da região. Em 1996, a cooperativa foi criada formalmente, tornando-se a primeira indústria de leite tipo C e dos produtos orgânicas da marca Terra Viva. A Cooperoeste atua hoje em mais de 160 municípios e trabalha com aproximadamente 2 mil agricultores.

A caravana também esteve na Cooperbio, cooperativa de insumos agrícolas e biodiesel da região. Rudinei José Cenci, de 29 anos, coordenador nacional do MAB, movimento dos atingidos por barragens, falou sobre a visita. Ele disse que “é muito importante a presença do Lula aqui, para chamar a atenção para a importância de construir um projeto de sociedade que represente a classe trabalhadora e os interesses dos mais pobres”. O MAB quer que Lula ajude a construir uma política nacional de direitos para os atingidos por barragens. O movimento defende que as empresas de geração de energia sejam públicas, “do povo”, tratando energia como “serviço estratégico para as necessidades internas e a soberania nacional”.

Fonte: Rede Brasil Atual

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