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Manifesto de médicos e médicas reforçam apoio a Haddad

O candidato do PT à presidência da república, Fernando Haddad, recebeu adesão importante ao seu projeto para retomar o desenvolvimento econômico e social do país.

Profissionais da área da Saúde assinarem manifesto que reforçam o combate aos retrocessos, como o congelamento dos gastos públicos, a reforma trabalhista e a retirada de direitos promovidos pelo governo golpista de Michel Temer e projetado como continuidade pelo candidato do PSL, Jair Bolsonaro.

Leia, na íntegra, o documento abaixo:

Por Cecília Figueiredo, do Saúde Popular

O candidato à Presidência da República Fernando Haddad conquistou o apoio de milhares de profissionais médicos de vários estados do Brasil. “Médicas e médicos brasileiros abaixo-assinados, que votamos nas mais diversas candidaturas no primeiro turno, nos posicionamos, agora, em defesa da candidatura de Fernando Haddad para a Presidência do Brasil”, diz o manifesto lançado pela internet essa semana.

Na página Médicos com Haddad, além de materiais que podem ser baixados, o manifesto justifica “apoiamos a candidatura de Fernando Haddad contra o retrocesso que Bolsonaro representa para a saúde e para a vida dos brasileiros”.

Dentre os retrocessos apresentados no programa da candidatura do PSL, o texto denuncia o apoio à ‘PEC da morte’, que congela por 20 anos os investimentos em saúde; a defesa da reforma trabalhista e ameaça de supressão do 13º salário; o apoio “ao governo Michel Temer que trouxe desemprego e degradação das condições de vida do povo”.

Assinado por Roberto Tykanori, psiquiatra que esteve no Ministério da Saúde, durante o governo Dilma Rousseff, Myres Cavalcanti, uma das responsáveis pelo Programa De Braços Abertos na Secretaria de Saúde da gestão Fernando Haddad em São Paulo, e centenas de profissionais da Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares, o grupo de médicos também repudia o fato do candidato do PSL ser favorável à lei que desobriga o atendimento integral a mulheres vítimas de violência sexual e o discurso racista e de ódio contra a população LGBTI+.

Aristóteles Cardona, médico de Família e Comunidade no sertão de Petrolina (PE) que assina o documento, alerta que o segundo turno, no próximo dia 28 de outubro, não pode ser encarado como uma simples eleição.

“Muitos dos avanços conquistados no nosso sistema de saúde correm sério risco, caso o programa que defende as privatizações, que é o programa de Bolsonaro, ganhe. A campanha Médicas e Médicos com Haddad surge neste intuito, de evidenciar que há um enorme contingente de pessoas que assinam e estão preocupadas com esse momento. Só para a gente ter uma ideia, em menos de uma semana foram colhidas mais de duas mil assinaturas, comprovando o apoio à candidatura de Haddad”.

Para Cardona, integrante da Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares e professor da Universidade Federal do Vale São Francisco (Univasf), “o voto em Haddad é a garantia mínima do espaço democrático para os debates tão caros à existência do Sistema Único de Saúde”.

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