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Camilo Cristófaro pode ser cassado a qualquer momento por usar dinheiro ilícito em campanha

O vereador paulistano Camilo Cristófaro (PSB) teve a cassação de seu mandato pedido pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) ao juiz da 1ª Zona Eleitoral da capital. A Justiça deve decidir nos próximos dias o destino do parlamentar.

Segundo o MP, R$ 6 mil usados na campanha de Cristófaro tem origem duvidosa, ilícita. Na prestação de contas de campanha, feita ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), constatou-se que o valor foi doado ao parlamentar pela aposentada de Jundiaí Ana Maria Comparini Silva, de mais de 80 anos. A mulher também doou, na eleição de 2016, valores para as campanhas do prefeito eleito de São Caetano do Sul, José Auricchio Júnior e seu vice Beto Vidoski, ambos do PSDB. O interessante nessa história é que os valores de doações que constam em recibos de Cristófaro estão muito além dos rendimentos da idosa. Para se ter uma ideia, só para Auricchio dona Ana doou R$ 293 mil.

A pedido do MPE, a senhora teve seu sigilo fiscal quebrado, e foi identificado que sequer havia declarado imposto de renda nos últimos dois anos. Para os promotores, essa é uma prova de que ela não tinha renda suficiente para doar esses valores e Cristófaro cada vez mais fica próximo a cassação.

O vereador paulistano é o mesmo que em junho do ano passado foi flagrado agredindo, nos corredores da Câmara, Leandro Ferreira, assessor do vereador Eduardo Suplicy (PT).

Fonte: G1

 

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