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Bebel da Apeoesp comanda assembleia de professores para lutar contra governo de SP

Na tarde desta sexta-feira (18) os professores, ligados a Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), se reuniram em assembleia no vão livre no Museu de Arte de São Paulo (MASP) pela qualidade da educação, contra a privatização da educação no estado de São Paulo e pelo pagamento imediato dos 10,15%.

A presidente da entidade, Maria Izabel Azevedo Noronha, a Bebel, que também é pré-candidata a deputada estadual pelo PT comandou a agenda que lotou o local.

Segundo Bebel,  professoras e professores de todo o estado decidiram intensificar a pressão pelo pagamento do reajuste de 10,15% conquistado pela Apeoesp na justiça, bem como contra a privatização da educação no estado de São Paulo. De acordo com a diretriz do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) e do atual Marcio França (PSB) o processo nefasto deve começar pelo ensino médio. O governo quer fazer isso por meio da antireforma do ensino médio e da Base Nacional Comum Curricular que os golpistas querem impor, com votação no Conselho Nacional de Educação.

A reforma do ensino médio, combinada com a BNCC, permitirá que até 40% do currículo do ensino médio regular (parte diversificada) seja privatizado, por meio do ensino a distância, em convênio com entidades privadas e empresas. O mesmo poderá ocorrer com até 100% da Educação de Jovens e Adultos

Segundo Bebel é importante ressaltar que embora a Ministra Carmen Lúcia, Presidenta do Supremo Tribunal Federal, tenha suspendido o pagamento dos 10.15%, a iniciativa de solicitar essa suspensão foi do Governo do Estado. “Estamos contra o golpe, pela democracia, em defesa dos nossos direitos”, garantiu a dirigente.

A Apeoesp lançou ainda a campanha pela qualidade da educação e contra a privatização da educação no estado de São Paulo. Mais que slogans e todos os materiais produzidos (cartazes, banners, folders, vídeos, busdoor, camisetas e outros) a campanha será composta de atividades concretas nas regiões e no estado: mobilizações, debates, rodas de conversa, panfletagens, aulas públicas para engajar a categoria, os estudantes, a comunidade, movimentos sociais e entidades na defesa da escola pública.

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